Manifestantes pedem ao exército que escolham entre país e Presidente
Oposição a Mubarak apela a greve geral e a "marcha de um milhão"
31.01.2011 - 08:06 Por Agências
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O movimento de oposição ao regime do Presidente egípcio subiu a parada de contestação apelando a uma greve geral em todo o país já a partir de hoje, e a uma "marcha de um milhão" de pessoas nas ruas, ao mesmo tempo que insta o exército a escolher entre o país e Mubarak.
As manifestações voltam hoje às ruas (Foto: Goran Tomasevic/Reuters)
Com esta chamada de um milhão de manifestantes às ruas amanhã, ao fim de uma semana de protestos em várias cidades do país, a oposição quer mostrar a força popular contra o regime. Sem arredar pé do centro do Cairo, os manifestantes mantêm o protesto pelo sexto dia consecutivo e insistem que o mesmo não acabará enquanto não cair o regime de Mubarak, há três décadas no poder.
Entretanto o Governo deu ordem de regresso da polícia às ruas, quando são esperadas dezenas de milhares de pessoas em novos protestos hoje na capital. O anúncio foi feito pelo Ministério do Interior, justificando a remobilização da polícia com a continuação dos saques em cidades como Alexandria e Suez. A polícia fora retirada das ruas na sexta-feira, depois dos muitos confrontos com os manifestantes, em que morreram já pelo menos 138 pessoas, segundo um balanço elaborado pela agência noticiosa britânica Reuters com base em dados obtidos juntos de fontes médicas, hospitais e outras testemunhas.
Na praça Tahir, no Cairo, os manifestantes partilham comida com as tropas que têm como missão fazer dispersar os protestos enquanto se ouvem cânticos de “abaixo, abaixo Mubarak” depois de seis dias de revolta e de um balanço de uma centena de mortes. As agências noticiosas dão conta que estão já mais de 50 mil pessoas na praça de Tahir (Libertação).
As pessoas recusam aceitar o recolher obrigatório imposto pelo Governo (a partir das 16h00 locais), imunes às promessas de Mubarak, num último discurso de reformas económicas para combater a subida dos preços, o fosso entre ricos e pobres e o desemprego. E as tropas não têm sido eficazes no sentido de fazer cumprir a directiva.
O discurso internacional tenta evitar uma transição de poder no Egipto. Obama pediu uma transição pacífica sem apontar a substituição de Mubarak, apesar de relatos darem a entender que a Casa Branca acha que o tempo do líder egípcio chegou ao fim e que cabe aos egípcios decidir o rumo a tomar agora. A Europa também se acanha a pedir a mudança e Israel pede uma reforma com continuidade de Mubarak no poder.
Mohamed ElBaradei, o rosto da oposição no Egipto e o nome indicado para a transição já veio dizer que será bom que Barack Obama não seja o último a pedir uma transição de poder no Egípto. Os EUA são os principais financiadores das Forças Armadas do país, com 1,3 mil milhões de dólares investidos por ano.
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ter comportamentos absurdos. Pedir uma cerveja quando parte do dinheiro da cerveja fazia falta para o metro. Andar à solta, ao Deus dará, sem juízo. Olhar as gajas que se insinuam nas revistas. Esperar pelo gajo que nunca mais vem com Henry Miller à frente e o desenho erótico na capa. Ouvir falar alemão ao lado e não perceber a ponta de um corno. Observar os boémios. Desejar até a vinda do chato do costume. 30 cêntimos. O meu reino por 30 cêntimos. A minha vida por 30 cêntimos. Ao ridículo a que um gajo chega. Estar dependente de 30 cêntimos como um mendigo. Nem sequer chega o Fred maluco. Os gajos a beber cerveja de copo grande e eu aqui a lamentar-me. Os gajos e as gajas com papel e eu aqui sem dinheiro que chegue para o metro. Estou fodido. Não aparece ninguém. Os gajos das novelas sempre nas novelas e eu aqui. Os gajos agarrados ao computador e eu aqui. As gajas a mostrar as mamas e eu aqui. Os gajos a cantar e eu aqui. Que grande merda!
EGIPTO, IÉMEN, TURQUIA, ETC

Manifestações maciças esperadas esta tarde
Egipto em estado de alerta máximo e internet desligada
28.01.2011 - 08:50 Por Dulce Furtado
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seguinte »As forças de segurança egípcias estão em estado de alerta máximo desde a madrugada, sendo esperadas milhares de pessoas nas ruas de várias cidades, incluindo a capital, onde o influente opositor reformista Mohamed ElBaradei se irá juntar aos protestos contra o Presidente, Hosni Mubarak.
Desde o início dos protestos já morreram seis pessoas (Yannis Behrakis/Reuters)
Com a vaga de contestação a entrar hoje no quarto dia consecutivo – e um balanço acumulado de seis mortos, quatro manifestantes e dois polícias – há relatos esta manhã de um bloqueio quase total dos serviços de internet e comunicações textuais por via telefónica, que foram até agora usados pelos manifestantes para se organizarem.
O Governo terá mesmo dado ordens aos quatro principais fornecedores de internet no país (Link Egypt, Vodafone/Raya, Telecom Egypt, Etisalat Misr) para cessarem os seus serviços, afectando as ligações ao exterior de clientes privados, empresas, bancos, escolas e até departamentos governamentais. A empresa norte-americana de monitorização da Internet, que confirmou a interrupção de serviços no Egipto, avaliou que esta suspensão “não tem precedentes na história da Internet”.
Há relatos igualmente de que foram detidas durante a noite várias figuras de topo dos movimentos de oposição ao regime, sobretudo da Irmandade Muçulmana – o maior no Egipto – depois de a organização ter declarado pela primeira vez oficialmente que apoiava os protestos populares.
O Governo de Mubarak, há três décadas no poder, afirmou estar aberto ao diálogo, mas também avisou que tomaria “medidas firmes” para responder à vaga de protestos, que copia a revolta popular na Tunísia, a qual culminou com o derrube do chefe de Estado, Zine al-Abidine Ben Ali. Os manifestantes exigem o afastamento de Mubarak e protestam contra a subida dos preços, o desemprego e o exercício autoritário do poder no país que permite quase ou nenhuma oposição.
É esperado que hoje os protestos sejam os maiores desde terça-feira, contando agora com a participação de ElBaradei – figura de estatuto internacional, ex-director da agência nuclear das Nações Unidas e prémio Nobel da Paz em 2005 – o qual chegou ao Cairo ontem à noite com a “disponibilidade” para liderar a “transição política” no país, “se a população assim o quiser”. Os primeiros sinais são de enormes congregações populares ao início desta tarde, logo após as orações de sexta-feira.
“Isto é uma revolução. Todos os dias vamos aqui voltar”, prometia um jovem manifestante, de 16 anos, ontem à noite em Suez, onde foram registadas escaramuças com a polícia pela madrugada dentro, e onde tinham morrido três dos quatro manifestantes nos confrontos com as forças de segurança.
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
PARTIDO REVOLUCIONÁRIO LIBERTÁRIO

O NOVO MUNDO
O novo mundo está aí. O sistema democrático burguês está em queda. A abstenção avança. Os partidos tradicionais perdem eleitores e começam a perder o sentido. Os votos brancos sobem. Os velhos paradigmas são postos em causa. Há fenómenos como José Manuel Coelho ou Fernando Nobre. Virão outros. A crise financeira avança. Os cronistas do regime tremem e temem o fim do regime. Chegou a hora de se afirmar um projecto verdadeiramente revolucionário. O BE e o PCP pouco mais valem que Coelho e ficam claramente atrás de Nobre. Chegou a hora de um projecto não sectário que afirme a vida, que se oponha sem rodeios ao capitalismo dos mercados, das bolsas, dos banqueiros, dos Obamas, dos Barrosos, dos Cavacos, dos Sócrates. Chegou a hora de um projecto que afirme a História, o eterno retorno, a mulher e a criança. De um projecto que chegue ao mundo inteiro, que não fique por humanitarismos e caridadezinhas, de um projecto que acabe com a miséria, com a pobreza, com os homens de joelhos, com o homem pequeno de Nietzsche, do mercado e da mercearia. Que acabe com a vidinha do trabalhinho e do dinheirinho, com o tédio da rotina, da "vida" castrada sem luz e sem alma, com o viver só em função das obrigações, dos sacrifícios e daquilo que os governos e os mercados impõem. Que afirme o agora, o "We WAnt the World and We Want it Now" de Jim Morrison. Que liberte o homem. Não temos dúvidas que esse projecto, esse movimento está a começar. Essa recusa da morte dos mercados e dos políticos ignorantes, vendilhões e corruptos, de uma sociedade de escravos e vencidos. Essa voz que fala do amor, como Jesus, como Buda, como Artur de Camelot mas que rejeita e derruba os banqueiros e os governos como na Tunísia, como na Grécia, como na Albânia, como no Egipto, como na Argélia, como em todo o Magrebe. Meus amigos, escutai os cronistas do regime. Vede como eles tremem. Eles não temem os fenómenos pontuais, eles temem esta grande onda que está aí, que aí vem. Unamo-nos em torno deste projecto verdadeiramente revolucionário, o partido, o anti-partido Revolucionário Libertário.
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COMUNICADO DO COMITÉ CLANDESTINO REVOLUCIONÁRIO INDÍGENA

muerte del obispo don Samuel Ruiz.
COMUNICADO DEL COMITÉ CLANDESTINO REVOLUCIONARIO INDÍGENA-COMANDANCIA GENERAL DEL EJÉRCITO ZAPATISTA DE LIBERACIÓN NACIONAL.
MÉXICO.
ENERO DEL 2011.
AL PUEBLO DE MÉXICO:
El Comité Clandestino Revolucionario Indígena-Comandancia General del Ejército Zapatista de Liberación Nacional manifiesta su pesar por la muerte del Obispo Emérito Don Samuel Ruiz García.
En el EZLN militan personas con diferentes credos y sin creencia religiosa alguna, pero la estatura humana de este hombre (y la de quienes, como él, caminan del lado de los oprimidos, los despojados, los reprimidos, los despreciados), llama a nuestra palabra.
Aunque no fueron pocas ni superficiales las diferencias, desacuerdos y distancias, hoy queremos remarcar un compromiso y una trayectoria que no son sólo de un individuo, sino de toda una corriente dentro de la Iglesia Católica.
Don Samuel Ruiz García no sólo destacó en un catolicismo practicado en y con los desposeídos, con su equipo también formó toda una generación de cristianos comprometidos con esa práctica de la religión católica. No sólo se preocupó por la grave situación de miseria y marginación de los pueblos originarios de Chiapas, también trabajó, junto con heroico equipo de pastoral, por mejorar esas indignas condiciones de vida y muerte.
Lo que los gobiernos olvidaron propositivamente para cultivar la muerte, se hizo memoria de vida en la diócesis de San Cristóbal de Las Casas.
Don Samuel Ruiz García y su equipo no sólo se empeñaron en alcanzar la paz con justicia y dignidad para los indígenas de Chiapas, también arriesgaron y arriesgan su vida, libertad y bienes en ese camino truncado por la soberbia del poder político.
Incluso desde mucho antes de nuestro alzamiento en 1994, la Diócesis de San Cristóbal padeció el hostigamiento, los ataques y las calumnias del Ejército Federal y de los gobiernos estatales en turno.
Al menos desde Juan Sabines Gutiérrez (recordado por la masacre de Wolonchan en 1980) y pasando por el General Absalón Castellanos Domínguez, Patrocinio González Garrido, Elmar Setzer M., Eduardo Robledo Rincón, Julio César Ruiz Ferro (uno de los autores de la matanza de Acteal en 1997) y Roberto Albores Guillén (más conocido como “el croquetas”), los gobernadores de Chiapas hostigaron a quienes en la diócesis de San Cristóbal se opusieron a sus matanzas y al manejo del Estado como si fuera una hacienda porfirista.
Desde 1994, durante su trabajo en la Comisión Nacional de Intermediación (CONAI), en compañía de las mujeres y hombres que formaron esa instancia de paz, Don Samuel recibió presiones, hostigamientos y amenazas, incluyendo atentados contra su vida por parte del grupo paramilitar mal llamado “Paz y Justicia”.
Y siendo presidente de la CONAI Don Samuel sufrió también, en febrero de 1995, un amago de encarcelamiento.
Ernesto Zedillo Ponce de León, como parte de una estrategia de distracción (tal y como se hace ahora) para ocultar la grave crisis económica en la que él y Carlos Salinas de Gortari habían sumido al país, reactivó la guerra contra las comunidades indígenas zapatistas.
Al mismo tiempo que lanzaba una gran ofensiva militar en contra del EZLN (misma que fracasó), Zedillo atacó a la Comisión Nacional de Intermediación.
Obsesionado con la idea de acabar con Don Samuel, el entonces presidente de México, y ahora empleado de trasnacionales, aprovechó la alianza que, bajo la tutela de Carlos Salinas de Gortari y Diego Fernández de Cevallos, se había forjado entre el PRI y el PAN.
En esas fechas, en una reunión con la cúpula eclesial católica, el entonces Procurador General de la República, el panista y fanático del espiritismo y la brujería más chambones, Antonio Lozano Gracia, blandió frente a Don Samuel Ruiz García un documento con la orden de aprehensión en su contra.
Y cuentan que el procurador graduado en Ciencias Ocultas fue confrontado por los demás obispos, entre ellos Norberto Rivera, quienes salieron en la defensa del titular de la Diócesis de San Cristóbal.
La alianza PRI-PAN (a la que luego se unirían en Chiapas el PRD y el PT) en contra de la Iglesia Católica progresista no se detuvo ahí. Desde los gobiernos federal y estatal se apadrinaron ataques, calumnias y atentados en contra de los miembros de la Diócesis.
El Ejército Federal no se quedó atrás. Al mismo tiempo que financiaba, entrenaba y pertrechaba a grupos paramilitares, se promovía la especie de que la Diócesis sembraba la violencia.
La tesis de entonces (y que hoy es repetida por idiotas de la izquierda de escritorio) era que la Diócesis había formado a las bases y a los cuadros de dirección del EZLN.
Un botón de la amplia muestra de estos argumentos ridículos se dio cuando un general mostraba un libro como prueba de la liga de la Diócesis con los “transgresores de la ley”.
El título del libro incriminatorio es “El Evangelio según San Marcos”.
Hoy en día esos ataques no han cesado.
El Centro de Derechos Humanos “Fray Bartolomé de Las Casas” recibe continuamente amenazas y hostigamientos.
Además de ser haber sido fundado por Don Samuel Ruiz García y de tener una inspiración cristiana, el “Frayba” tiene como “delitos agravantes” el creer en la Integralidad e Indivisibilidad de los Derechos Humanos, el respeto a la diversidad cultural y al derecho a la Libre Determinación, la justicia integral como requisito para la paz, y el desarrollo de una cultura de diálogo, tolerancia y reconciliación, con respeto a la pluralidad cultural y religiosa.
Nada más molesto que esos principios.
Y esta molestia llega hasta el Vaticano, donde se maniobra para partir la diócesis de San Cristóbal de Las Casas en dos, de modo de diluir la alternativa en, por y con los pobres, en la acomodaticia que lava conciencias en dinero. Aprovechando el deceso de Don Samuel, se reactiva ese proyecto de control y división.
Porque allá arriba entienden que la opción por los pobres no muere con Don Samuel. Vive y actúa en todo ese sector de la Iglesia Católica que decidió ser consecuente con lo que se predica.
Mientras tanto, el equipo de pastoral, y especialmente los diáconos, ministros y catequistas (indígenas católicos de las comunidades) sufren las calumnias, insultos y ataques de los neo-amantes de la guerra. El Poder sigue añorando sus días de señorío y ven en el trabajo de la Diócesis un obstáculo para reinstaurar su régimen de horca y cuchillo.
El grotesco desfile de personajes de la vida política local y nacional frente al féretro de Don Samuel no es para honrarlo, sino para comprobar, con alivio, que ha muerto; y los medios de comunicación locales simulan lamentar lo que en realidad festinan.
Por encima de todos esos ataques y conspiraciones eclesiales, Don Samuel Ruiz García y l@s cristian@s como él, tuvieron, tienen y tendrán un lugar especial en el moreno corazón de las comunidades indígenas zapatistas.
Ahora que está de moda condenar a toda la Iglesia Católica por los crímenes, desmanes, comisiones y omisiones de algunos de sus prelados…
Ahora que el sector autodenominado “progresista” se solaza en hacer burla y escarnio de la Iglesia Católica toda…
Ahora que se alienta el ver en todo sacerdote a un pederasta en potencia o en activo…
Ahora sería bueno voltear a mirar hacia abajo y encontrar ahí a quienes, como antes Don Samuel, desafiaron y desafían al Poder.
Porque est@s cristianos creen firmemente en que la justicia debe reinar también en este mundo.
Y así lo viven, y mueren, en pensamiento, palabra y obra.
Porque si bien es cierto que hay Marciales y Onésimos en la Iglesia Católica, también hubo y hay Roncos, Ernestos, Samueles, Arturos, Raúles, Sergios, Bartolomés, Joeles, Heribertos, Raymundos, Salvadores, Santiagos, Diegos, Estelas, Victorias, y miles de religios@s y seglares que, estando del lado de la justicia y la libertad, están del lado de la vida.
En el EZLN, católicos y no católicos, creyentes y no creyentes, hoy no sólo honramos la memoria de Don Samuel Ruiz García.
También, y sobre todo, saludamos el compromiso consecuente de l@s cristian@s y creyentes que en Chiapas, en México y en el Mundo, no guardan un silencio cómplice frente a la injusticia, ni permanecen inmóviles frente a la guerra.
Se va Don Samuel, pero quedan muchas otras, muchos otros que, en y por la fe católica cristiana, luchan por un mundo terrenal más justo, más libre, más democrático, es decir, por un mundo mejor.
Salud a ellas y ellos, porque de sus desvelos también se nacerá el mañana.
¡LIBERTAD!
¡JUSTICIA!
¡DEMOCRACIA!
Desde las montañas del Sureste Mexicano.
Por el Comité Clandestino Revolucionario Indígena-Comandancia General del EZLN.
Teniente Coronel Insurgente Moisés. Subcomandante Insurgente Marcos.
México, Enero del 2011.
REDUÇÃO DE VENCIMENTOS

Assunto: FW: Redução de vencimentos: um texto lucido do Prof. Luis Menezes Leitão, da Faculdade de Direitode Lisboa, a fazer furor na blogoesfera
"Fico perfeitamente siderado quando vejo constitucionalistas a dizer que não há qualquer problema constitucional em decretar uma redução de salários na função pública.
Obviamente que o facto de muitos dos visados por essa medida ficarem insolventes e, como se viu na Roménia, até ocorrerem suicídios, é apenas um pormenor sem importância.
De facto, nessa perspectiva, a Constituição tudo permite.
É perfeitamente constitucional confiscar sem indemnização os rendimentos das pessoas.
É igualmente constitucional o Estado decretar unilateralmente a extinção das suas obrigações apenas em relação a alguns dos seus credores, escolhendo naturalmente os mais frágeis.
E finalmente é constitucional que as necessidades financeiras do Estado sejam cobertas aumentando os encargos apenas sobre uma categoria de cidadãos.
Tudo isto é de uma constitucionalidade cristalina.
Resta acrescentar apenas que provavelmente se estará a falar, não da Constituição Portuguesa, mas da Constituição da Coreia do Norte.
É por isso que neste momento tenho vontade de recordar Marcello Caetano, não apenas o último Presidente do Conselho do Estado Novo, mas também o prestigiado fundador da escola de Direito Público de Lisboa.
No seu Manual de Direito Administrativo, II, 1980, p. 759, deixou escrito que uma redução de vencimentos "importaria para o funcionário
uma degradação ou baixa de posto que só se concebe como grave sanção penal".
Bem pode assim a Constituição de 1976 proclamar no seu preâmbulo que "o Movimento das Forças Armadas [...) derrubou o regime fascista".
Na perspectiva de alguns constitucionalistas, acabou por consagrar um regime constitucional que permite livremente atentar contra os direitos das pessoas de uma forma que repugnaria até ao último Presidente do Estado Novo.
Diz o povo que "atrás de mim virá quem de mim bom fará". Se no sítio onde estiver, Marcello Caetano pudesse olhar para o estado a
que deixaram chegar o regime constitucional que o substituiu, não deixaria de rir a bom rir com a situação."
Prof. Luis Menezes Leitão
'Perderei a minha utilidade no dia em que abafar a voz da consciência em mim'.
Mahatma Gandhi
António Carneiro
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
SUPER-HOMEM

SUPER-HOMEM
“It’s all fucked up!”, dizia Jim Morrison. Estamos fartos de vigaristas, de charlatães, de controleiros, do elementar dos instintos primários da troca e do lucro. Uma terra inóspita, de gente mesquinha e deprimida. “All the children are insane/ waiting for the summer rain”. This is the end, beautiful friend. Isto é definitivamente o fim ou, quicá, o novo começo. Não me venhas agora dizer que está tudo morto, que já nada há a fazer. Afastai de mim o vosso paleio mansinho. Afastai de mim os vossos negócios, e a vossa conversa de velhas. Não quero saber de niilismos nem de humildades. Não trabalho nem me sacrifico. Só trabalho, só me sacrifico em prol da revolução. E ela está próxima. E ela sorri. Sorri no meio do caos, no meio do dilúvio. Vem ter comigo quanto mais me dais.
Vivemos estes anos todos para chegar aqui. Passámos todos estes infernos para chegar aqui. Somos o mundo. Somos daqui. Ninguém nos pode tirar daqui. Estamo-nos a cagar para o além! Queremos o aqui e o agora! Os vindouros que venham a seu tempo. Isto é nosso! Absolutamente nosso! Não há aqui presidentes nem primeiros-ministros. Estamos a falar da construção do homem. Não da bolsa, não do banco, não dos trocos. Estamos a falar no super-homem.
CARTA ÀS MINHAS IRMÃS

CARTA ÀS MINHAS IRMÃS
Para que quereis governo?
Para que quereis Estado?
Tomai a praça
Dançai
Sede bacantes
As minhas bacantes
Deixai o dinheiro e o poder deles
Ele está a esgotar-se
Dançai, irmãs
Vinde ter comigo
Ao Inverno
Despi-vos
Entoai cânticos
Ao deus da embriaguez
Abandonai os vossos maridos,
Namorados, companheiros
Abandonai as vossas casas
Vinde até mim
Vinde atrás da loucura
Não precisais de governo nenhum
Foram os homens que inventaram
O governo e o Estado
Foram eles que vos escravizaram
Pela organização
Voltai ao Uno
Ao Sagrado Feminino
Celebrai o Grande Meio-Dia
Irmãs, o mundo é nosso
Sede loucas
Abandonai o controle
E o domínio do homem
Não ligueis às patranhas
Das feministas
Dançai
Cantai
Sede belas
Bebei
Abandonai-os à sorte
Do poder
Dançai
Abandonai os castelos
Libertai os cabelos
O mundo é vosso
Irmãs,
Este é o novo dia
Tomai a praça
Despi-vos
Celebrai
Gozai
Construamos o banquete permanente
A festa de Dionisos
Deixai-os
Beijai-vos..
O POETA E JESUS
O POETA E JESUS
É, de novo, madrugada. O poeta arde. Não sabe se é Jesus ou se está em Jesus. Não sabe se o que está a viver é o princípio de uma alucinação ou se é algo mais, capaz de unir os povos da Terra. Tal como Jesus, o poeta quer derrubar os banqueiros e os mercados mas hesita quanto ao uso da violência. Vê as montras partidas e os carros incendiados em Paris, Roma, Atenas e acredita que a revolução passa por aí. Também Jesus apelou ao fogo e à espada. Também Jesus era provocador e insolente. "No mundo tereis aflições, mas tende confiança! Eu venci o mundo", disse. Venceremos o mundo, derrubaremos o poder. Companheiros, companheiras. Aproxima-se a hora. Contudo, o poeta ainda tem dúvidas. Teme a barbárie pura. Deseja o amor entre os homens mas odeia os governantes, os mercadores, os banqueiros. Quer um mundo novo e um homem novo despidos da moeda e da mercearia.
É, de novo, madrugada. O poeta arde. Não sabe se é Jesus ou filho de Jesus. A mente e o coração expandem-se. O poeta sente que está a iniciar uma nova vida. Uma vida de entrega ao próximo e ao longínquo, sem caridadezinhas. O poeta sabe que, sendo naturalmente irresponsável, tem responsabilidades. Como Nietzsche, cria, dança em redor da sabedoria. As suas palavras vão chegar mais longe. Sabe-o. Os próximos dias poderão ser decisivos. O poeta chegou onde queria. Não haverá mais escritos menores, gratuitos. O poeta é de graça e é da graça. Canta, ri. O mundo está a seus pés, tal como as mais belas das mulheres. Se bem que seja necessária alguma prudência com as mulheres. Mas o poeta começa a conhecer as mulheres. Já não é o rapaz ingénuo dos 18 anos. As ideias vêm. O cérebro quase rebenta. O poeta quer construir um mundo novo. Acredita. É isso que o distingue dos outros. Hesita entre a paz e a espada. Sabe que a morte espreita. Mas vai continuar. É para isso que veio ao mundo. Acredita. É do mundo. Vai ao fundo do ser. Vive. É. Está a chegar a hora, companheiros, companheiras. Chegou o tempo de cerrar fileiras. O poeta sabe que a manhã virá. E com ela a luz. Mas também a vida da rotina. Talvez ainda não amanhã, domingo. Mas segunda-feira. O poeta escreve e os homens dormem. Já não é Natal. O poeta nasceu outra vez. Vai pregar na praça. Vai sujeitar-se ao desprezo dos homens e das mulheres. Mas vai chegar a muita gente. Dentro e fora dos livros. O poeta é aquele que quer ser. Pensa na amada. Pensa que o amor também pode vir através da espada. Os galos cantam. Pedro não o nega. Está a escrever verdadeiramente como os mestres. É aqui que queria chegar. Ou melhor, está é uma das etapas do processo. O poeta já quase não sente medo. Prossegue. Escreve madrugada fora. Está na casa da mãe e dos irmãos. Consulta o Evangelho de João. Vive. Chama o pai. Ele ouve-o. A voz do pai ecoa na sua mente. Está em paz. Há outra vida na mente. Uma vida sem economistas nem conta-corrente.
In Jornal Fraternizar
É, de novo, madrugada. O poeta arde. Não sabe se é Jesus ou se está em Jesus. Não sabe se o que está a viver é o princípio de uma alucinação ou se é algo mais, capaz de unir os povos da Terra. Tal como Jesus, o poeta quer derrubar os banqueiros e os mercados mas hesita quanto ao uso da violência. Vê as montras partidas e os carros incendiados em Paris, Roma, Atenas e acredita que a revolução passa por aí. Também Jesus apelou ao fogo e à espada. Também Jesus era provocador e insolente. "No mundo tereis aflições, mas tende confiança! Eu venci o mundo", disse. Venceremos o mundo, derrubaremos o poder. Companheiros, companheiras. Aproxima-se a hora. Contudo, o poeta ainda tem dúvidas. Teme a barbárie pura. Deseja o amor entre os homens mas odeia os governantes, os mercadores, os banqueiros. Quer um mundo novo e um homem novo despidos da moeda e da mercearia.
É, de novo, madrugada. O poeta arde. Não sabe se é Jesus ou filho de Jesus. A mente e o coração expandem-se. O poeta sente que está a iniciar uma nova vida. Uma vida de entrega ao próximo e ao longínquo, sem caridadezinhas. O poeta sabe que, sendo naturalmente irresponsável, tem responsabilidades. Como Nietzsche, cria, dança em redor da sabedoria. As suas palavras vão chegar mais longe. Sabe-o. Os próximos dias poderão ser decisivos. O poeta chegou onde queria. Não haverá mais escritos menores, gratuitos. O poeta é de graça e é da graça. Canta, ri. O mundo está a seus pés, tal como as mais belas das mulheres. Se bem que seja necessária alguma prudência com as mulheres. Mas o poeta começa a conhecer as mulheres. Já não é o rapaz ingénuo dos 18 anos. As ideias vêm. O cérebro quase rebenta. O poeta quer construir um mundo novo. Acredita. É isso que o distingue dos outros. Hesita entre a paz e a espada. Sabe que a morte espreita. Mas vai continuar. É para isso que veio ao mundo. Acredita. É do mundo. Vai ao fundo do ser. Vive. É. Está a chegar a hora, companheiros, companheiras. Chegou o tempo de cerrar fileiras. O poeta sabe que a manhã virá. E com ela a luz. Mas também a vida da rotina. Talvez ainda não amanhã, domingo. Mas segunda-feira. O poeta escreve e os homens dormem. Já não é Natal. O poeta nasceu outra vez. Vai pregar na praça. Vai sujeitar-se ao desprezo dos homens e das mulheres. Mas vai chegar a muita gente. Dentro e fora dos livros. O poeta é aquele que quer ser. Pensa na amada. Pensa que o amor também pode vir através da espada. Os galos cantam. Pedro não o nega. Está a escrever verdadeiramente como os mestres. É aqui que queria chegar. Ou melhor, está é uma das etapas do processo. O poeta já quase não sente medo. Prossegue. Escreve madrugada fora. Está na casa da mãe e dos irmãos. Consulta o Evangelho de João. Vive. Chama o pai. Ele ouve-o. A voz do pai ecoa na sua mente. Está em paz. Há outra vida na mente. Uma vida sem economistas nem conta-corrente.
In Jornal Fraternizar
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
O NOVO MUNDO, O NOVO MOVIMENTO

O novo mundo está aí. O sistema democrático burguês está em queda. A abstenção avança. Os partidos tradicionais perdem eleitores e começam a perder o sentido. Os votos brancos sobem. Os velhos paradigmas são postos em causa. Há fenómenos como José Manuel Coelho ou Fernando Nobre. Virão outros. A crise financeira avança. Os cronistas do regime tremem e temem o fim do regime. Chegou a hora de se afirmar um projecto verdadeiramente revolucionário. O BE e o PCP pouco mais valem que Coelho e ficam claramente atrás de Nobre. Chegou a hora de um projecto não sectário que afirme a vida, que se oponha sem rodeios ao capitalismo dos mercados, das bolsas, dos banqueiros, dos Obamas, dos Barrosos, dos Cavacos, dos Sócrates. Chegou a hora de um projecto que afirme a História, o eterno retorno, a mulher e a criança. De um projecto que chegue ao mundo inteiro, que não fique por humanitarismos e caridadezinhas, de um projecto que acabe com a miséria, com a pobreza, com os homens de joelhos, com o homem pequeno de Nietzsche, do mercado e da mercearia. Que acabe com a vidinha do trabalhinho e do dinheirinho, com o tédio da rotina, da "vida" castrada sem luz e sem alma, com o viver só em função das obrigações, dos sacrifícios e daquilo que os governos e os mercados impõem. Que afirme o agora, o "We WAnt the World and We Want it Now" de Jim Morrison. Que liberte o homem. Não temos dúvidas que esse projecto, esse movimento está a começar. Essa recusa da morte dos mercados e dos políticos ignorantes, vendilhões e corruptos, de uma sociedade de escravos e vencidos. Essa voz que fala do amor, como Jesus, como Buda, como Artur de Camelot mas que rejeita e derruba os banqueiros e os governos como na Tunísia, como na Grécia, como na Albânia, como no Egipto, como na Argélia, como em todo o Magrebe. Meus amigos, escutai os cronistas do regime. Vede como eles tremem. Eles não temem os fenómenos pontuais, eles temem esta grande onda que está aí, que aí vem. Unamo-nos
em torno deste projecto verdadeiramente revolucionário, o partido, o anti-partido Revolucionário Libertário.
Pelo PRL,
António Pedro Ribeiro.
O MUNDO ESTÁ MESMO A MUDAR

Milhares de egípcios desafiaram as autoridades e protestaram contra o Governo no Cairo, num “dia de ira” de manifestação inspirada pela revolta na Tunísia que forçou a saída do ex-Presidente Ben Ali.
Violência no Cairo entre polícia e manifestantes (Amr Abdallah Dals/Reuters)
A jornalista Lauren Bohn relatou confrontos na manifestação. “Acabei de ser derrubada”, disse no Twitter, reproduzido na página de updates do diário britânico "The Guardian".
“Cenas extraordinárias no Cairo enquanto milhares e milhares marcham com aparente liberdade depois de anos e anos a verem cada protesto anti-governamental imediatamente reprimido pela polícia”, relata Jack Shenker, jornalista do diário britânico "The Guardian". “A polícia anti-motim segue atrás mas parece não estar certa do que fazer”, comentou: “três manifestações estão a ir agora para partes diferentes da capital, todas romperam cordões policiais, mas parece haver pouca coordenação sobre o que fazer a seguir.”
Cerca de 15 mil pessoas saíram para a rua em várias zonas do Cairo, adiantou a AFP com base em informações dos serviços de segurança. Ao cair da tarde, centenas de pessoas continuavam na Praça Tahrir, uma das principais da capital, perto do Museu Egípcio.
Os manifestantes mantiveram a atitude de desafio apesar de alguns terem já sido agredidos pela polícia, e cantavam slogans incitando os polícias, a maioria dos quais são muito jovens, a juntarem-se ao protesto. Algumas pessoas agredidas tinham as faces cobertas de sangue, descreveu ainda o jornalista do "The Guardian", que conseguiu por pouco escapar a uma carga policial. Foram usados canhões de água e gás lacrimogéneo.
“Abaixo, abaixo, abaixo Hosni Mubarak”, cantavam os manifestantes em frente a um complexo judicial no centro da capital, rodeados por um cordão policial. O Presidente Mubarak lidera o Egipto há 29 anos. "Basta", diziam outros. "Muadança", pediam.
As autoridades estavam a impor segurança apertada na capital com 20 a 30 mil agentes deslocados pelo Cairo para evitar que os protestos ganhassem grande dimensão.
“Gamal, diz ao teu pai que os egípcios o odeiam”, gritaram ainda alguns manifestantes, dirigindo-se ao filho de Mubarak que se espera que seja o candidato do partido no poder nas eleições de Setembro deste ano.
Enquanto isso, os EUA pediram contenção. Questionada sobre a situação no Egipto, a secretária de Estado Hillary Clinton começou por dizer que Washington apoia “o direito de expressão fundamental e de reunião para toda a gente”, pedindo então “contenção” a todos os envolvidos. Mas acrescentou: “A nossa avaliação é de que o Governo egípcio está estável e a procurar meios de responder às necessidades e interesses legítimos do povo egípcio.”
O Egipto é um pilar de estabilidade na região e o segundo país a receber mais verbas dos EUA.
O Governo egípcio entretanto culpou a Irmandade Muçulmana, movimento islamista na oposição que é banido mas tolerado, pelos protestos.
No Egipto, as críticas ao regime têm vindo sobretudo de activistas on-line, que marcaram a manifestação para um feriado em honra da polícia. As manifestações de hoje, num “dia de revolta contra a tortura, a pobreza, a corrupção e o desemprego”, serão o teste para ver se o activismo consegue passar dos chats e blogues para as ruas.
O país viu ainda recentemente uma série de imolações semelhantes à que despertou a revolta tunisina.
Segundo as leis de emergência no vigor no país há quase 30 anos, não são permitidos ajuntamentos públicos. As autoridades disseram que tolerariam protestos limitados mas que quem infringisse a lei seria preso.
Há ainda relatos no Facebook da escritora e jornalista Mona Elthaway em relação ao norte do Egipto, onde pelo menos cinco mil pessoas terão protestado com cartazes dizendo “Ontem a Tunísia, hoje o Egipto”.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
O NOVO MUNDO

Cavaco não ganhou as eleições. Metade dos votantes rejeitou-o, mais de metade dos portugueses está-se a marimbar para ele. Cavaco vale 25%. É este o "Presidente" que temos, o Presidente da "vileza", da "infâmia", do BPN e das casinhas, um "Presidente" sem uma única ideia própria nos cornos, uma cassete ambulante, um imbecil inculto, arrogante e salazarento que só percebe de Finanças, se é que disso percebe, o que duvido. Por isso, meus amigos, agora o objectivo é deitar Sócrates abaixo (ele já está a cair...) nem que para isso aparentemente tacticamente façamos o jogo da direita. Aliás, a direita que faça o papel dela. Impõe-se igualmente formar um partido ou anti-partido realmente revolucionário. O PC e o BE têm poucos votos e força, alinham com o reformismo social-democrata e têm um discurso velho. A revolução está a fazer-se na Tunísia, na Albânia, na Argélia, em todo o Magrebe, na Grécia e vem para aqui. É a hora de escolher entre a libertação do Homem e a ditadura do capitalismo, dos mercados e dos banqueiros, do Sócrates e do Cavaco. Alea Jacta Est.
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