"Andamos simplesmente a cirandar por aí, à espera de morrer e a fazer coisas entretanto para preencher o tempo. Alguns de nós nem sequer umas coisinhas fazem. Somos vegetais." (Charles Bukowski, "Pulp")
Eis a vida de muito boa gente. Limitam-se a preencher o tempo. O capitalismo transformou isto numa prisão sem sentido. Boa parte das pessoas não faz nada que lhes dê gozo. Cumprem os dias de um lado para o outro. Ainda se saúdam, comunicam mas é tudo cada vez mais mecânico. Há cada vez mais depressões, doenças mentais, suicídios. As pessoas atropelam-se na corrida, aldrabam-se pelo lugar, pelo cargo. O medo impera. A honestidade começa a rarear. Rareia também a explosão, a libertação. As pessoas nem sequer são capazes de extrair os tesouros que possuem dentro de si próprias. Deuses, anjos, demónios, fantasmas. Daí que só algumas sejam capazes de criar, de libertar a mente.
Por outro lado, há muita gente só. Cada vez mais. Só, mesmo no meio de muita gente. O capitalismo isola e promove grupos fechados. O álcool e as drogas ainda disfarçam. Mas, de facto, a grande questão é: como preencher o tempo? Claro, muitos são escravos do tempo de trabalho e da ordem, depois vão para casa olhar para a TV. Não. Esta "vida" não serve. Esta "vida" mata o ser humano. Não chega mudar de governo. Não vamos lá com eleições. A democracia burguesa não serve. Urge a revolução.
Por outro lado, há muita gente só. Cada vez mais. Só, mesmo no meio de muita gente. O capitalismo isola e promove grupos fechados. O álcool e as drogas ainda disfarçam. Mas, de facto, a grande questão é: como preencher o tempo? Claro, muitos são escravos do tempo de trabalho e da ordem, depois vão para casa olhar para a TV. Não. Esta "vida" não serve. Esta "vida" mata o ser humano. Não chega mudar de governo. Não vamos lá com eleições. A democracia burguesa não serve. Urge a revolução.
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