quinta-feira, 18 de junho de 2015

ANTÓNIO PEDRO RIBEIRO CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

António Pedro Ribeiro é candidato à Presidência da República . António Pedro Ribeiro nasceu no Porto no Maio de 68. Viveu em Braga, Trofa e reside actualmente em Vilar do Pinheiro (Vila do Conde). É poeta, escritor, cronista, diseur e performer. Licenciado em Sociologia pela Faculdade de Letras do Porto, foi jornalista. Tem 47 anos e é autor de 13 livros, entre os quais "Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro", "Queimai o Dinheiro", "Fora da Lei", "O Caos às Portas da Ilha", "Café Paraíso", "Saloon" e "À Mesa do Homem Só". Actuou no Festival de Paredes de Coura 2006 e 2009 e nas "Quintas de Leitura" do Teatro Campo Alegre em 2009 e 2011. Diz regularmente poesia nos bares Pinguim, Púcaros e Olimpo, onde mantém, com Luís Beirão, a rubrica Poesia de Choque. Foi activista estudantil, fundador da revista "Aguasfurtadas" e colaborou em revistas como "Piolho", "Estúpida", "Bíblia" ou "Portuguesia". Foi militante do PSR e do Bloco de Esquerda e milita actualmente no PCTP/MRPP, tendo sido candidato por este partido à presidência da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim nas eleições autárquicas de 2013.

MANIFESTO PRESIDENCIAL


O capitalismo tem transformado a vida numa guerra, numa corrida, num inferno. As pessoas competem pelos empregos, pelas carreiras, pelo estatuto, pelo poder. Como na selva há os predadores e as presas, os controlados e os controladores, os explorados e os exploradores. Cavaco Silva, Passos Coelho e Paulo Portas fazem parte dessa seita de inimigos da vida, de pregadores da morte, que se aliam ao grande negócio, aos grandes banqueiros, aos usurários, aos especuladores, a esses seres sem alma cujo único objectivo na vida é multiplicar os seus lucros sem olhar a meios. Essa gentalha, esses merceeiros, querem ver-nos na miséria, doentes, deprimidos, sós, essa gentalha não tem coração. Pregam o paleio da economia, do útil, da eficácia, sem ponta de sentimento, sem ponta de humanidade. No fundo, são sub-homens e querem fazer de nós sub-homens. Além do mais, têm-nos roubado a vida. Roubam-nos nos salários e nas pensões, aumentam os impostos, cortam nos direitos sociais. A pobreza e as desigualdades sociais galopam e a sua arrogância não tem limites. Esses inimigos da vida e os imperialismos da Merkel, de Bruxelas e do Obama querem condenar-nos a uma vida vazia, previsível, entediante onde caímos na depressão, na doença bipolar, na esquizofrenia, no suicídio. Nunca o homem foi tão infeliz. E depois somos vigiados, controlados pelas novas tecnologias sempre que fazemos um pagamento ou um movimento na Internet. O "Big Brother" está aí. Para além disso, há o aquecimento global, as alterações climáticas, a destruição da Mãe-Natureza e os grandes desastres naturais que nos podem destruir. Não, não podemos aceitar. Por isso nos candidatamos à Presidência da República. O homem nasceu livre e de graça. Não pode ser escravo do dinheiro e do poder. Há que afastar essa gente corrupta e inimiga da vida. Há que construir a vida. No amor, na liberdade, na dádiva. Há que discutir o homem e a vida. Ninguém a mandar, ninguém a obedecer. Há que cantar a exuberância da vida, a poesia, a filosofia. Há que derrubar de vez os inimigos da vida. Levar a imaginação ao poder como em Maio de 68. Há que fazer da vida um banquete permanente, uma festa permanente. Um lugar onde se procure a sabedoria. Sim, não mais competir pelas notas na escola, não mais o encaminhar-se para o mercado mas a curiosidade, a brincadeira, a eterna criança. Queremos um país livre, um país que celebre o milagre da vida, o estarmos aqui e agora, não o cumprir penoso das tarefas e das horas. Nascer, trabalhar, morrer. Não trabalhar mas criar, como dizia Agostinho da Silva. Não somos da mesma espécie de Cavaco, Passos e Portas. Viemos para criar, para desfrutar, para transmitir. Por isso nos candidatamos. Não estamos às ordens de ninguém, nem da Merkel, nem do Obama, nem de Bruxelas. Somos livres. Absolutamente livres. Não é justo, não é humano que os inimigos da vida nadem em milhões enquanto outros dormem na rua e outros contam os trocos todos os dias. Não aceitamos um país assim, um mundo assim. Aprendemos a liberdade com Nietzsche, Morrison e Rimbaud. Somos da rua. Por isso nos candidatamos. Porque não aceitamos o macaco que trepa, que passa por cima, que atropela. Porque somos da ideia, da virtude e da justiça. Porque não aceitamos um governo mundial, de um punhado de financeiros e políticos. Porque não aceitamos ficar sós em frente ao ecrã da TV ou do computador. Porque não aceitamos a linguagem da conta, da castração, do mercado. Por isso nos candidatamos. 

1 comentário:

Anónimo disse...

Como corre a candidatura?

Estou curioso pois parece-me claramente o único candidato anti-capitalista a presidente.

Sei que vou tarde mas como posso para ajudá-lo na candidatura?

Abraço sincero,
P.S.: gostaria de me informar o mais rapidamente possível, logo se puder enviar-me esta resposta para o meu email agradecia: fernando_coutinho@live.com.pt