Estamos perdidos no
Universo, não sabemos porque estamos aqui, porque existe o mundo, afirma Edgar
Morin. Ainda assim bebemos, prosseguimos viagem. Por vezes caímos, muitos de
nós não aguentam. A vida torna-se absurda. Outras vezes vamos à televisão ou
somos falados nos jornais. Ainda nos podemos expressar. Dizem-nos que as nossas
capacidades mentais vão começar a falhar. Mas o mesmo não aconteceu com outros
que levaram a nossa vida: o Jaime Lousa, o Joaquim Castro Caldas, o Sebastião
Alba. Sim, precisamos de mais gente com quem trocar as nossas ideias. Não nos
basta o Facebook. Por vezes temos ideias brilhantes, modéstia à parte. Também
temos aprendido com os mestres. Gostava de ser um mestre, um filósofo, como
Edgar Morin, como Zizek. Gostava de ensinar os jovens e as crianças. Gostava de
lhes dizer que há outro caminho, que a vida não pode ser só dinheiro, trabalho,
sacrifício. Que a vida deve ser festa, amor, comunhão. Sim, estamos perdidos no
Universo mas podemos dar a mão. Podemos começar a dialogar repentinamente com
desconhecidos no café. Sim, somos filhos do Universo. Podemos brindar à vida.
Podemos renascer todos os dias se vencermos a máquina castradora. Podemos
ultrapassar a rotina dos dias iguais. Podemos procurar o amor, o prazer e a
sabedoria.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário