Reina
a moral do forte e do fraco, do que tem e do que não tem, a luta competitiva
daquele que ganha e daquele que perde. Segundo Raoul Vaneigem, a felicidade
desdenha a competição e a concorrência. Ignora as noções de sucesso e fracasso.
A felicidade é a alegria primordial, é o contar histórias em redor da fogueira,
sem grupos fechados, sem fronteiras. A felicidade é a comunicação mas é também
o acto
de pensar livremente. Aliás, temos o direito de passar a vida a pensar. Pensar
é um "trabalho" como qualquer outro. Não perdemos por isso o direito
de pisar a Terra. Não temos de ganhar ou perder, podemos abandonar o jogo,
atirar a bola para fora. Não temos que seguir o mediático nem a moda.
Procuramos o ouro, o sublime. Eles existem dentro de nós. Mas nós procuramos
também o amor. A mulher que passa. Não entramos em campeonatos. Não somamos
pontos. Nós criamos, nós debatemos a ideia.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
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