segunda-feira, 30 de abril de 2012

AMOR, LIBERDADE, POESIA

Amor, liberdade, poesia. Eis o que nos permite combater a sociedade do medo, do controlo, do mercado. “O amor brotou de uma incrível força de vida, que transfigura a vida. Liga-nos ao outro, ao mesmo tempo que nos restitui a nós mesmos. (…) O amor suscita uma quase divinização para um ser de carne, sangue e alma”, afirma o sociólogo Edgar Morin. É essa força de vida que no...s faz viver para viver, ou seja, poeticamente, que nos aproxima do divino ou que até nos faz atingi-lo. Se formos afecto, se formos capazes de criar arte ou valores, se nos libertarmos das imposições da máquina do cálculo e dos mercados seremos seres integrais, plenos. Temos de ser capazes de comunicar, de dialogar com o outro que ainda está receptivo, curioso, temos de ser capazes de dar ideias e amor, de fugir a tudo o que nos castra, que nos inibe, que nos impede de expressar livremente. Temos também de ser capazes de fazer crescer o nosso eu interior, de o alimentar de amor, conhecimento, poesia. Temos de ser contrários a tudo o que o capitalismo impõe: a inveja, o culto do ganho, a usura, a competição. Temos de nos descobrir a nós mesmos, de desenvolver ao máximo as nossas potencialidades, de viver plenamente, mesmo que eles não queiram, mesmo que eles tudo façam para nos diminuir, para nos deprimir, para nos inibir, para nos reprimir.

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