domingo, 4 de setembro de 2011
DO HOMEM
O homem nasce livre, da dádiva. Não nasce para comerciar, para usar a moeda. O homem nasce também para se construir, para procurar o conhecimento. Nasce também para pensar, para se questionar a si próprio, não para ser envenenado pelos media. O homem nasce para ir às profundezas de si mesmo, para criar, para ir de encontro à beleza. O homem é também o poeta, aquele que foi abençoado pelos deuses, entre os animais. O homem tem em si o céu e as estrelas. É capaz, ele próprio, de fazer nascer estrelas. Não pode reduzir-se ao macaco mercantil. O homem é divino. Capaz de obras magníficas. Não se pode reduzir ao cálculo, ao contar dos trocos. O homem nasce livre, não tem limites, atira-se de cabeça. O homem é o super-homem. Dança sobre o abismo. Rompe fronteiras. Descobre-se a si próprio. Ama. Gera.
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