Mais uma jornada, mais uma vitória para o Braga. Tal como tinha acontecido nas jornadas anteriores, os bracarenses voltaram a realizar uma exibição q.b.. Garantiram os três pontos e mantêm um registo 100 por cento vitorioso ao fim de sete jornadas. Paulo César e Hugo Viana marcaram os golos frente a um Setúbal que, enquanto esteve em igualdade numérica, mostrou argumentos para travar o líder.
Na antevisão da partida, Domingos lançou algumas provocações a quem segue atrás (Benfica) e isso acabou por apimentar ainda mais o jogo. Para o treinador do Braga, competia à sua equipa “ganhar e, depois, colocar a tal pressão em quem vem atrás”. Os seus jogadores acabaram por cumprir o objectivo e agora ficam à espera do que possam fazer os rivais.
Domingos não apresentou nenhuma surpresa no “onze” inicial. Com um esquema táctico dinâmico (a mobilidade de Alan, Mossoró e Paulo César permite à equipa vários desdobramentos durante o jogo), Meyong surgia como jogador mais adiantado, enquanto Vandinho e Hugo Viana tinham a responsabilidade de pensar e organizar a estratégia minhota.
No Setúbal, o “temporário” Quim voltou a deixar boa impressão. Escolhido para substituir interinamente Carlos Azenha, que deixou os sadinos após as derrotas com o Benfica (8-1) e União de Leiria (4-0), Quim apresentou uma equipa bem organizada, que nunca mostrou medo de jogar de igual para igual frente ao Braga. A expulsão de Luís Carlos, ainda na primeira parte, acabaria, no entanto, por condicionar toda a estratégia do treinador do Setúbal.
A partida tem que ser dividida em duas partes bem distintas. Após um primeiro tempo morno e com poucas oportunidades para ambos os lados, onde o Setúbal chegou a controlar a partida e mostrar argumentos para conseguir um resultado positivo, os últimos 45 minutos foram de domínio do Braga, que aproveitou o facto de o adversário estar reduzido a 10 jogadores.
Com uma atitude bem distinta da apresentada no primeiro tempo, o Braga surgiu mais agressivo e rápido após o intervalo e, após várias oportunidades desperdiçadas, o golo acabou por surgir com naturalidade: aos 60’, após boa jogada de João Pereira e Mossoró na direita, Paulo César, solto na área, inaugurou o marcador sem dificuldades. Dois minutos depois, Kazmierczak ainda rematou à barra da baliza de Eduardo na cobrança de um livre, mas foi apenas um susto para os bracarenses. O mais difícil (primeiro golo) estava alcançado e, até final, o Braga limitou-se a gerir a vantagem que lhe permite continuar, mais uma jornada, como líder isolado da Liga. O golo de Hugo Viana, já no período de descontos, acabou por penalizar em demasia a exibição sadina.
Ficha de jogo
Sp. Braga, 2
V. Setúbal, 0
Estádio Axa, em Braga.
Assistência cerca de 10.000 espectadores
Sp. Braga Eduardo 6, João Pereira 7 (Filipe Oliveira 5, 64’), Moisés 6, André Leone 6, Evaldo 6, Vandinho 6, Hugo Viana 7, Mossoró 7, Alan 6, Paulo César 6 (Matheus -, 89’) e Meyong 5 (Adriano 5, 76’).
Treinador Domingos Paciência
V. Setúbal Nuno Santos 6, Zoro 5, André Pinto 5, Brigues 5 (Zarabi 4, 72’), Rúben Lima 6, Sandro 6, Djikiné 5, Luís Carlos 4, Kazmierczak 6, Hélder Barbosa 5 (Paulo Regula 4, 56’) e Keita 5 (Diouf -, 82’).
Treinador Quim
Árbitro Elmano Santos 6, da Madeira.
Amarelos Sandro (12’), Luís Carlos (23’ e 35’) e João Pereira (34’).
Vermelho Luís Carlos (35’).
Golos 1-0, por Paulo César, aos 60’; 2-0, por Hugo Viana, aos 90+4’.
domingo, 4 de outubro de 2009
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