quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
O SUPER-HOMEM
A crise é culpa dos especuladores bolsistas, dos banqueiros e dos governos. É preciso dizê-lo sem rodeios. De nada adianta a atitude nihilista, pessimista de andar a lamentar a crise como se ela não tivesse culpados. Não demos ouvidos ao discurso assexuado, não vital dos economistas. Opunhamos a palavra aos números, às taxas, às percentagens. CElebremos a vida, a revolta, a palavra poética. Sejamos dandies, libertinos, libertários. CElebremos o individuo livre, o espírito livre de Nietzsche. DEclaremos guerra aos governos, aos capitalistas, aos banqueiros, aos especuladores bolsistas. Declaremos guerra aos que nadam e aldrabam em milhões, aos que nos querem reduzir ao sub-homem. Combatamos a lógica do rebanho, do sujeito dócil, frustrado, temente a Deus ou ao deus-dinheiro. Proclamemos o individuo soberano, o senhor sem escravos. O individuo que segue a via que conduz a si mesmo, que não quer governar nem quer ser governado. O individuo que se torna um deus que canta, dança e ri, o super-homem. O individuo que ri nas barbas do capitalismo. O individuo que incendeia a bolsa, os bancos e o mercado. Que queima o dinheiro. Sim, sejamos deuses contra os deuses do dinheiro e do mercado. SEjamos doidos, sejamos poetas. Afirmemos a vida contra o primado da economia. Combatamos a morte! Acabemos com a dependência face ao dinheiro. Acabemos com a morte! Rebentemos com o mundo deles. Pilhemos o mundo deles com terrorismo poético. Sejamos deuses, sejamos o super-homem!
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