sábado, 15 de novembro de 2008

POIS



Reacção ao período de estagnação da economia no terceiro trimestre
Teixeira dos Santos: "Não é fácil fazer previsões neste momento"
14.11.2008 - 16h59
Por Lusa, PÚBLICO
Nuno Ferreira Santos (arquivo)

Teixeira dos Santos admite que o crescimento será mais fraco do que antecipou
O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, admitiu hoje que, neste momento, é díficil fazer previsões sobre o crescimento da economia, dada a elevada incerteza.

"Não é fácil fazer previsões neste momento", disse Teixeira dos Santos aos jornalistas, quando confrontado com os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e com as dificuldade em cumprir a meta do Governo para o crescimento da economia no final deste ano, que é de 0,8 por cento do Produto Interno Bruto. "A incerteza não facilita a tarefa das previsões", acrescentou.

Horas antes, o primeiro-ministro tinha afirmado que a economia portuguesa estava a conseguir resistir melhor do que os congéneres europeus e que, pelo menos, não tinha entrado em recessão técnica como aconteceu com algumas economias europeias.

“A nossa economia resiste e continuará a resistir”, afirmou o primeiro-ministro, em reacção aos dados divulgados hoje pelo INE e pelo Eurostat.

José Sócrates sublinha que “Portugal não se encontra na lista de países em recessão”, enfrentando “um abrandamento, mas que não corresponde a uma recessão”.

O INE anunciou hoje que a economia portuguesa estagnou no terceiro trimestre, face aos três meses anteriores, e que cresceu 0,7 por cento face a igual período do ano anterior.

Por seu turno, o ministro das Finanças voltou a repetir que a incerteza na actual conjuntura é muito elevada e que a situação económica "vai ser de mais baixo crescimento" do que aquele verificado no passado.

As declarações do ministro das Finanças foram feitas à margem da conferência "Financiamentos da Economia: Oportunidades e Parcerias no contexto Actual", que decorre na Culturgest, em Lisboa.

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