sábado, 24 de dezembro de 2005

Passagem de Emile Henri

Era no tempo da palavra papel
da pluma bem comida lançando ideias de justiça
aos chineses
da espingarda de ar podre ao ombro de cada um

Depois de ver com seus próprios olhos como é que
o ratazana
toma o seu cházinho
Emile Henri
escritor da literatura da dinamite
lança a segunda bomba à porta do Café Términus
dado que: da má distribuição da riqueza e das coisas
boas da terra
TODOS SEM EXCEPÇÃO TÊM A MÁXIMA CULPA.

(Mário Cesariny)

2 comentários:

A. Pedro Ribeiro disse...

mary,
já passei no teu blog. Continua. Há alturas em que a música é a única amiga, como cantava o Jim Morrison.

A. Pedro Ribeiro disse...

mary,
és muito bonita.