domingo, 11 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
O MUNDO É NOSSO
É o cultivar do espírito que nos torna sábios, não a experiência. Há os seres do mundo da luz e os seres do mundo das trevas. Os do mundo da luz movem-se sem cadeias nem grilhetas, segundo diz Henry Miller.
Quando o ser humano alcançar todos os seus poderes será divino. Quando se converter no deus que é será livre. Só existe uma coisa: o espírito. O espírito responde ao espírito. O resto é conversa. Nem sequer é preciso praticar quaisquer exercícios físicos ou espirituais. Devemos ser inteiros, completos, santos. Daí que todas as sombras que nos impingem não passem de ilusões. Nós somos mais fortes, mais poderosos. Que importância tem um Trump se eu posso ser divino? Que importância têm esses personagens que desfilam nos ecrãs? Sombras. Meras sombras. Nós somos superiores, nós somos da luz de Platão. Deixêmo-los a rastejar como vermes. O espírito é nosso. O mundo é nosso.
Quando o ser humano alcançar todos os seus poderes será divino. Quando se converter no deus que é será livre. Só existe uma coisa: o espírito. O espírito responde ao espírito. O resto é conversa. Nem sequer é preciso praticar quaisquer exercícios físicos ou espirituais. Devemos ser inteiros, completos, santos. Daí que todas as sombras que nos impingem não passem de ilusões. Nós somos mais fortes, mais poderosos. Que importância tem um Trump se eu posso ser divino? Que importância têm esses personagens que desfilam nos ecrãs? Sombras. Meras sombras. Nós somos superiores, nós somos da luz de Platão. Deixêmo-los a rastejar como vermes. O espírito é nosso. O mundo é nosso.
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
A GLÓRIA
A Glória. Finalmente, a Glória. O artigo do Valter Hugo Mãe no Jornal de Letras. Sou, finalmente, um poeta reconhecido. Não me queira vingar de ninguém. Não que me pôr em bicos de pés. Simplesmente, a Glória. A "profunda honestidade" do poeta subversivo. Escrevo no Pátio. Teria que escrever num café. Ouço Jimi Hendrix. Os cafés tornaram-se parte essencial da minha vida. Como em Mário de Sá-Carneiro, como em Fernando Pessoa. Não escrevo histórias da Carochinha. Escrevo manifestos, programas de governo, como diz o Valter. Já há 30 anos escrevia bons poemas. Agora sou um dos melhores poetas deste país. Sem falsas modéstias. Escrevo a um ritmo estonteante. Embriago-me no acto da escrita. Outra vez Hendrix. "Foxy Lady". Desejo desesperadamente as mulheres belas. Passei muito tempo só na minha vida. Agarrei-me à leitura, à música e aos poemas. Ultimamente a poesia até é mais prosa. Hendrix incendeia, traz consigo Satã. O Hard Rock. A velha guitarra eléctrica. Vontade de beber. A verdade é que a grande maioria está morta. Não explode. Não rebenta. Não procura a Glória. Fica-se pelas meias-medidas, pelo supermercado, pela mercearia. E eu aborreço-me, G. Raramente há contacto com o desconhecido. Raramente há o espanto, a surpresa, a poesia, a filosofia. Há uma mera simpatia, nada mais. Uma simpatia de conveniência. Sou uma estrela mas estou só. Não te queixes, Pedro. Alcançaste a Glória. Não és um gajo qualquer. O teu pai bem te dizia.
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