terça-feira, 3 de maio de 2016

O SUPER-HOMEM

De onde viemos? Do Big Bang, das estrelas. Sem dúvida que evoluímos imenso desde as cavernas. Inventámos a arte, a espiritualidade, a tecnologia. No entanto, a partir do nascimento das cidades, da constituição do poder político que nos temos dividido entre dominantes e dominados, entre explorados e exploradores. Não é justo. Não é aceitável que um ser com as capacidades do homem, que foi capaz de grandes prodígios, seja dominado pelos seus semelhantes. Esta é uma questão da espécie mas é também uma questão individual. É uma questão de gritar "eu não aceito!" ou "eu não sou inferior a nada nem a ninguém!". Têm razão os anarquistas quando proclamam "nem Deus, nem amos!". Nascemos, viemos das estrelas, fomos lançados no mundo, temos o direito de desfrutar do mundo, temos o direito à liberdade e à felicidade, sem castrações, imposições ou polícias. Somos dotados, pelo menos alguns de nós, de uma inteligência e de uma criatividade superiores. Nada ou ninguém tem o direito de nos coagir, de nos impedir de criar, de produzir, de desenvolver as nossas potencialidades ao máximo. Ninguém. Somos também dotados do amor. Dêmos. Sem cruz, sem preconceito, sem culpa. Caminhemos para o super-homem. Para a glória do homem na Terra.

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