É ridículo reduzir o homem à economia, ao consumo e à produção, como se faz hoje. O homem é pensamento, é arte, é transcendência. Que faz um homem ou uma mulher estar, pura e simplesmente, sentado no café a pensar? Que faz o poeta escrever, o pintor pintar? Não são certamente as incidências dos mercados ou as flutuações das bolsas. É a interrogação acerca do sentido da vida, é a vida, a própria vida. Pode ser também o desejo de conhecer, de descobrir, de desbravar caminho.
Toda esta busca de conhecimento que me move, que move outros, nada tem a ver com o dinheiro ou com o comércio. Exige esforço mental, leitura. Mas é desinteressada. Não procura recompensas. Tal como o passar de mensagens. Vou deixar de procurar a fama. A fama já não me interessa. Valho o que valho. Eles virão ter comigo mais tarde ou mais cedo. Eu sou original, genuíno. Tenho bloqueios, é certo. Mas tenho explosões criativas. Do nada faço nascer coisas. Do nada canto novos mundos.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
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