quarta-feira, 8 de julho de 2015
O TEMPO É NOSSO
Aqui chegados. Fizemos o que havia a fazer. Dissemos o que havia a dizer. Agora o tempo é nosso. Atenas, Barcelona, Madrid, Porto, Braga, Vilar do Pinheiro. Começa a ser tudo nosso, meu pai. Já pouco ou nada tememos. As mulheres bonitas aproximam-se de nós. As coisas correm como nunca. O raciocínio corre célere. É uma aventura. Está na hora da revolução. Atropelam-se os ricos e os merceeiros. O povo está confuso, como quase sempre. O fantasma agita-se. Tremei, ó capitalistas. As máscaras caem. Os guerrilheiros estão à porta. O tempo é nosso, camaradas. Tomemos o tempo e a vida. A vida é nossa. O império cai. Não há mais negociações. Não há mais conversa. Só mulheres bonitas. Mulheres de sonho no meu jardim. Agora o paraíso é possível. Dancemos. O mundo é nosso para todo o sempre.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário