Somos governados por corruptos, por aldrabões, por vigaristas. Passos Coelho não foge à regra. Somos controlados por mercadores, por malfeitores, por seres sem alma que exploram e acumulam. Nunca houve tamanha manipulação, tamanha sacanice, tamanha filha da putice. E os "homens de baixo", em vez de se revoltarem, atropelam-se, trepam como macacos, compram, vendem e vendem-se. Nos nossos dias não faz sentido escrever historiazinhas engraçadas, romances cor-de-rosa como muitos escritores fazem. A função do poeta é apelar à revolta, é despertar as consciências, é combater a máquina. Voltámos à Idade Média. O homem é diminuído, desprezado, crucificado. Os poderes político e económico-financeiro tratam-no como um número, como um robô, como uma mercadoria. Esta gente vem tranquilamente à confeitaria e não tem noção do caos, da barbárie que se abateu sobre eles. Agarra-se a conversas fúteis, ao dinheirinho, à sub-vida de todos os dias. Nunca houve tantas depressões, tantas doenças mentais, tantos suicídios. Esta vida de tédio que nos vendem não presta. Temos todo o direito de derrubar os vigaristas que nos governam, de afastar a corja dos banqueiros, dos especuladores, dos agiotas. Temos todo o direito de reclamar a Terra. De expulsar os vendilhões do templo.
sábado, 20 de setembro de 2014
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2 comentários:
Ao POETA cabe o papel de permanecer lúcido, para que possa denunciar e visualizar novos rumos. Um abraço
abraço.
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