sábado, 24 de setembro de 2011
A NOVA ESPÉCIE
Austeridade. Sacrifícios. Eis o que esses pregadores da morte domésticos, europeus e mundiais exigem. Não têm o mínimo de elevação esses macacos, esses paus-mandados da grande finança e do mercado. Mas a culpa também é daqueles que votam neles e que os deixam chegar onde eles chegaram. A culpa é do homem que se deixa embrutecer a troco de umas migalhas. A culpa é daqueles que se deixam permanecer na caverna e que não procuram ou que deixaram de procurar a luz por desânimo ou desalento. A culpa é daqueles que perderam a curiosidade e deixaram de buscar o conhecimento. Porque só o conhecimento de si mesmo e do mundo permitirá ao homem desafiar as máquinas de propaganda do capitalismo dos mercados. O mesmo homem, que tal como Prometeu roubou o fogo aos deuses, esse homem é capaz de se rir na cara dos macacos dos mercados. Porque esse homem é vontade, reage aos mecanismos da castração do desejo, é, ele mesmo, o criador, o artista. Não pode mais ficar exposto às drogas impostas. Vive na e pela liberdade. Será capaz de derrubar o capitalismo dos mercados e a verborreia dos negócios. Será capaz de erguer um novo homem sobre a terra. Porque é ele o homem do início, do amor, da descoberta. E não pode mais suportar a escravatura. Falha, é deastrado em algumas tarefas, mas não aceita ser mais silenciado pelos imbecis do lucro e da finança, mas não aceita mais o mundo reduzido à economia, mas não aceita mais o absurdo de uma existência sem sentido. Companheiros, companheiras, a revolução estã nas vossas cabeças. Matai o que eles vos impingem todos os dias. Respondei à morte com a alegria. Celebrai. Gozai na cara desses macacos, brincai como as crianças, como loucos, cantai, exuberantes, o novo dia. Não sois mais deles. Não jogais mais o jogo deles. Sois a nova espécie. Sois o novo dia.
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