sábado, 17 de setembro de 2011
À BEIRA DO CAOS
À BEIRA DO CAOS
António Pedro Ribeiro
Os jovens ainda vêm ao "Pátio" aparentemente tranquilos mas estamos à beira do caos. A União Europeia desfaz-se, mais de um terço dos europeus sofre de doenças mentais. O dinheiro e o poder estão nas mãos de erspeculadores, de corruptos, de políticos sem estatura. Quando nada há a perder, quando tudo perde o valor, quando a vida humana se reduz ao tédio e à sobrevivência, acontecem motins como os recentes de Inglaterra. Pilhagens, desordem, a revolta dos sem futuro.
Com governos sem sensibilidade social que cortam em tudo, que estigmatizam os pobres com umas migalhinhas, com os mercados a engolirem tudo, os laços sociais vão-se tornando mais ténues, os homens e as mulheres são a gentalha de Nietzsche: mesquinhos, interesseiros, meros gritadores de golos, ao serviço da felicidade de plástico dos centros comerciais e dos hipermercados. Estamos mesmo à beira do caos enquanto nos espetam os telejornais nos cornos. Pode ser que do caos venha a revolução.
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