terça-feira, 19 de abril de 2011
O HOMEM DE ABRIL E A DÍVIDA
O HOMEM DE ABRIL E A DÍVIDA
O homem de Abril, Otelo Saraiva de Carvalho, disse que esta é uma óptima ocasião para substituir a democracia representativa pela democracia directa. Tal já acontece, em parte, na Islândia, onde sucessivos referendos têm dito que o povo se recusa a pagar a dívida aos mercados ingleses e holandeses. Também aqui é preciso dizer não à dívida. Não devemos nada a ninguém. Não somos caloteiros. Caloteiros e ladrões são os homens e mulheres dos bancos, da bolsa, da finança, dos mercados, da União Europeia, do FMI, os boys and girls do PS e do PSD, a Angela Merkel e o Durão Barroso. Otelo, o homem de Abril, proclama que é preciso um novo 25 de Abril. E nós estamos com ele. A democracia representativa está podre, já deu o que tinha a dar. Agarremos a democracia directa com as nossas mãos. Construamos o presente e o homem novo. Sem intrigas, sem ganância, sem mercearia. Como em Abril, como o homem de Abril. Eles que paguem a dívida. Eles que paguem a crise.
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