sábado, 22 de janeiro de 2011

SONDAGENS MENTEM

Jerónimo classifica algumas sondagens como “autênticos casos de polícia”
21.01.2011 - 23:14 Por Nuno Sá Lourenço

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« anteriorseguinte »Jerónimo de Sousa terminou a matar. Atirou sobre tudo e sobre todos. Candidatos, Governo, sondagens e jornalistas. O comício de encerramento da campanha presidencial de Francisco Lopes, em Guimarães, serviu para os comunistas terminarem ao ataque.
Lopes apelou a que os eleitores "não sejam Maria vai com as outras” (PÚBLICO (arquivo))

Mais de 700 pessoas ouviram e ovacionaram o secretário-geral do PCP. Que, no início, conseguiu uma ovação monumental assim que o seu nome foi anunciado, a ponto de impedir que o anúncio do nome de Francisco Lopes fosse ouvido.

O secretário-geral do PCP classificou os inquéritos divulgados como “manipulações”, “manhosamente fabricadas” para não deixar os eleitores decidir em consciência. “Alguns deviam ser autênticos casos de polícia”, acusou.

Recuperou as críticas de Cavaco ao Governo para garantir que, no essencial, este esteve sempre ao lado de José Sócrates. “Com mil diabos, camaradas, diz o homem [Cavaco] que foi bom, como é que teria sido se não tivesse sido”, disse arrancando uma ovação da audiência.

Até mesmo Fernando Nobre foi brindado, tendo sido criticado pelo líder comunista pela sua “lenga -lenga salazarenta contra os partidos”.

Francisco Lopes apelou aos eleitores para reflectirem bem, esquecendo comentadores políticos e sondagens. “Não sejam Maria vai com as outras”, gritou.

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