sábado, 22 de janeiro de 2011

MANUEL ALEGRE CONTRA A DITADURA DOS MERCADOS


Ataques a Cavaco

No Porto, Alegre fez apelos pungentes ao voto, críticas às mais recentes declarações de Cavaco Silva, afirmação realçou a independência da candidatura e fez uma breve e negativa referência à cobertura jornalística da campanha. O derradeiro comício de Alegre teve casa cheia no Pavilhão Académico do Porto.

O candidato definiu ainda os principais destinatários do apelo: os indecisos, os “idosos pobres”, as “mulheres trabalhadoras”, os jovens, os seus “camaradas socialistas”, a “classe média, os funcionários públicos, os professores”.

A todos eles, o candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda pediu para votarem na sua candidatura – não por ele, salientou, mas “pela democracia com direitos sociais, pela escola pública, o Serviço Nacional de Saúde, a justiça nas relações laborais, o combate contra a promiscuidade entre a política e os negócios”.

Não faltaram ainda os ataques a Cavaco Silva. Alegre lembrou as mais recentes afirmações do seu adversário – os custos financeiros de uma eventual segunda volta das eleições e a proposta de criar um imposto extraordinário como alternativa aos cortes dos salários – para defender que a repetição das eleições “é a garantia da mudança”.

Evocando com frequência o 25 de Abril (“todos somos candidatos, todos os que se reclamam do 25 de Abril porque o 25 de Abril também foi feito para aqueles que ainda não nasceram”), Alegre fez questão de repetir que é um candidato independente, em oposição a Cavaco, que “é refém dos partidos”.

Alegre não se desviou nem um milímetro daquilo que tem vindo a sublinhar ao longo das duas semanas de campanha, enfatizando que, apesar dos resultados das sondagens, que dão a vitória a Cavaco Silva logo à primeira volta, o candidato apoiado pelo PSD e CDS “não está eleito”.

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