quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

AO CARLOS PINTO


Não há dúvida que os lugares vivem das pessoas e que as pessoas vivem dos lugares. Foi-se o Carlos Pinto. Acabou o "Púcaros". Havia pessoas que só se encontravam lá, que se deixaram de encontrar. Há o "Taboo", mas não é a mesma coisa. Perdeu-se o Carlos. Perdeu-se a magia do "Púcaros", as "bocas" a propósito que o Carlos mandava, o ir para o centro do bar atirar poemas. Não, não é a mesma coisa. As cervejas que o Carlos me oferecia. "Aqui não há classes", dizia. "Isto é a anarquia", acrescentava. Por onde andas, Carlos? Que opiniões terias sobre tudo isto?

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