terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CANDIDATURA DO POETA ANTÓNIO PEDRO RIBEIROÀ PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Numa terra inóspita, onde se vende pai e mãe nos mercados, onde o Presidente da República e o primeiro-ministro são dois cretinos sem qualquer dimensão ética ou moral, urge uma voz que denuncie e desmascare, a voz do terrorismo poético. Estamos fartos da economia e da linguagem castradora da economia, estamos fartos de orçamentos e do paleio do ministro das Finanças, estamos fartos da corrupção e da charlatanice. Por isso, eu, António Pedro Ribeiro, poeta, diseur, cronista, declaro-me candidato à Presidência da República. Porque estamos fartos de tantos rodeios, como dizia Jim Morrison. Porque estamos fartos dos bancos e do BCP ao serviço da espionagem norte-americana. Porque defendemos a extinção da bolsa. Porque vemos os políticos, os gestores e os administradores a servirem-se à vez. Porque não somos da raça deles. Porque vemos a revolta em França, na Grécia e em Inglaterra. Porque vemos a revolta contra os mercados e contra o capitalismo. Porque os mercados são a morte. Porque não queremos a morte. Porque o nosso pensamento, o nosso espírito estão muito para lá das negociatas dos mercados e das intrigas dos vizinhos. Porque acreditamos na demanda. Porque nada temos a perder. Porque é preciso destruir para construir.

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