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Ando pelo mundo e vejo dor, vigarice, injustiça. A patroa faz "crochet" e a loira mostra o umbigo para me excitar. O patrão brinca com a filha. Mas são pequenos oásis de felicidade. O resto é podre. Podre como no reino da Dinamarca. As pessoas ainda se cumprimentam. Mas não são integrais. Não cultivam a fraternidade. Não se amam. Competem. Disputam lugares. Empregos. Posições. Estatutos. São submissas perante os chefes e prepotentes perante os que estão "abaixo" delas. Deixam de ser humanas. Estamos numa terra desolada, desesperada como no tempo do Graal. Somos governados por banqueiros, empresários e executivos ao serviço do Deus-dinheiro. O mundo assim não presta. É preciso uma nova Busca. É preciso que o homem, que Perceval, que Artur se reencontre, que se arme cavaleiro e que pegue, de novo, na espada. É preciso derrubar de vez os banqueiros.
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