quarta-feira, 21 de outubro de 2009

HÁ EURODEPUTADOS IMBECIS E FASCISTAS, MESMO QUE NÃO CONCORDEMOS COM TUDO O QUE SARAMAGO DIZ OU ESCREVE

Daniel Rocha (arquivo) www.publico.clix.pt


Saramago criticou violentamente a Bíblia
No sítio pessoal na Internet, o vice-presidente do Partido Popular Europeu (PPE), eleito pelo PSD, escreveu: “Há uns anos, fez a ameaça de renunciar à cidadania portuguesa. Na altura, pensei quão ignóbil era esta atitude. Hoje, peço-lhe que a concretize... E depressa!”

“Tenho vergonha de o ter como compatriota! Ou julga que, a coberto da liberdade de expressão, se lhe aceitam todas as imbecilidades e impropérios?”, questiona o eurodeputado.

No sábado, José Saramago lançou o novo livro, “Caim”, e considerou a Bíblia “um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana”.

Na sequência destas afirmações, reagiram vários representantes da Igreja Católica e da comunidade judaica em Portugal, criticando Saramago e acusando-o de estar a fazer um golpe publicitário para promover o livro.

“Se a outorga do Prémio Nobel o deslumbrou, não lhe confere a autoridade para vilipendiar povos e confissões religiosas, valores que certamente desconhece mas que definem as pessoas de bom carácter”, escreve ainda Mário David na Internet.

Contactado pela agência Lusa, o eurodeputado disse que as afirmações “são pessoais e não representam o partido” porque foi eleito. “Não estou interessado em entrar em polémica”, afiançou, acrescentando que também não quer “contribuir para dar publicidade ao livro”.

Questionado se já leu “Caim”, ironizou: “Não li, nem vou ler. Ou é obrigatório?”.

“Esta posição é pessoal e vincula-me só a mim. Nem sequer sou católico praticante, mas tenho o direito à indignação”, justificou, acrescentando que se sentiu “violentado” pelas declarações do Nobel da Literatura sobre a Bíblia, que, na sua opinião, são “atentatórias da consciência e sentimentos dos outros”.

1 comentário:

Claudia Sousa Dias disse...

nem perco tempo a comentar quem argumenta com a ignorância e falta de espírito crítico.

e sobreetusdo quem critica sem ler as duas obras em questão: A biblia e o livro de Saramago.

A bíblia é a súmula da cultura judaica. quanto a isso não há discussão.

quam lê com espírito crítico e abstraindo-se daquilo que ouviu na catequese, católica, protestante ou evangélica, pode perfeitamente entender a postura de Saramago, embora o tom com que as afirmações que faz são proferidas, possa ser considerado ofensivo.

NO entanto os Israelitas do Antigo testamento invadiram uma terra que já estava ocupada por outros povos.

Isto é um facto que vem mencionado em várias fontes, inclusive a própria Bíblia.

A justificação alegada para o facto é a de se considerarem eles próprios o Povo Eleito pelo seu deus Jahveh.

No entanto não são os únicos a preconizarem esta forma de etnocentrismo.

As facções mais extremistas do Islão defendem algo muito parecido assim como os alemães durante o período do0 nazismo...mno entanto não acho que adiante bater mais no ceguinho porque por mais que se argumente há sempre aqueles que insistem em continuar felizes e contentes com a própria cegueira...