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Fui à Praça, ao 25 de Abril, cumprir uma missão. Até o "Emplastro" lá apareceu atrás de mim. Fui à Praça com a linguagem directa dos "cabrões" e dos "filhos da puta". Fui à Praça passar a mensagem. Com outros companheiros libertários. Queimou-se o "Filho da Pide". E parece que a coisa resultou. Olhe, D. Rosa, agora somos todos terroristas. Para o SIS, para a Interpol e para o Sócrates somos todos terroristas porque somos de uma esquerda radical ou anarquistas. Conotam-nos com o Bin Laden e com criminosos vulgares. Mas isso, por um lado, até é bom. O cidadão comum fica a saber que existem anarquistas e extrema-esquerda a valer em Portugal. Foda-se. Finalmente alguma acção. Finalmente a coisa começa a fluir. Finalmente algumas perspectivas revolucionárias. E os putos começam a perceber a coisa.
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