segunda-feira, 20 de abril de 2009

DA ARCADA

O Diário do Minho destaca a intervenção de João Delgado sobre o relatório e contas de 2008:
“Com uma intervenção repleta de ironia, a análise do Bloco de Esquerda à gestão do executivo socialista incidiu particularmente sobre os erros que os bloquistas consideram ter sido cometidos nos planos da cultura e da educação.
João Delgado afirmou mesmo que os cerca de um milhão de euros que o Município atribui ao Teatro Circo são reveladores de que a casa cultural se converteu no «novo elefante branco da cidade».
O bloquista deixou a ideia de que o executivo socialista só tem dinheiro para o desporto, considerando ser essa a razão porque, em 2008, investiu quase tudo em campos de futebol, apesar de agora «parecer que nem sequer haverá dinheiro para pagar os relvados sintéticos».
A ausência de qualquer dotação orçamental para o orçamento participativo mereceu também fortes reparos de Delgado, que não perdoou Carlos Malainho de ter andado a dizer que as casas degradadas
no centro histórico de Braga são «menos de uma centena», quando um relatório da câmara revelado com os documentos e gestão revelam serem mais de quatro centenas.
A tese do BE sobre a necessidade da Câmara ter à frente da protecção civil quem saiba o que se passa no seu pelouro foi levada mais adiante, com a evocação da recente “guerra” entre Carlos Malainho e o presidente dos bombeiros voluntários, sobre a falta de água nas bocas de incêndio revelada pela ocorrência de um fogo junto às piscinas da rodovia.”
O DM destaca o final da intervenção do deputado do BE, em que equiparou a CMB ao Titanic: "«Sei que não é educado contar o fim de um filme, mas a história do Titanic foi real. Sabem o que aconteceu: o barquito foi ao fundo e havia poucos salva-vidas. Apressem-se...». João Delgado, vaticinando a derrota do PS nas eleições autárquicas."

Leia aqui a intervenção de João Delgado


PS recusa saudar demissão de Névoa
18-Abr-2009

A maioria PS impediu na Assembleia Municipal de Braga a aprovação de uma moção que saudava “todos quantos se manifestaram publicamente e contribuíram para a renúncia de Domingos Névoa da presidência da BRAVAL”. O líder da bancada do PS, Marcelino Pires, usou de argumentação jurídica para sustentar que não tendo o processo Névoa transitado em julgado não era lícito que fosse considerado culpado.

João Delgado desafiou Marcelino Pires a “despir a toga” e a fazer um julgamento político do caso Névoa, lembrando que a moção do Bloco de Esquerda saudava, implicitamente, socialistas como João Cravinho, Manuel Alegre e mesmo Augusto Santos Silva, que reclamou a demissão de Névoa em nome da direcção do PS.

A maioria socialista não foi sensível à argumentação do Bloco e optou por manter-se isolada, em Braga como no país, recusando condenar a nomeação de Névoa e saudar a sua demissão.

Num segundo ponto, também rejeitado pelo PS, a moção do Bloco de Esquerda, apresentada por Carlos Teles, recomendava à Câmara Municipal de Braga “que para o futuro se faça representar na BRAVAL, enquanto accionista maioritária da AGERE, por um vereador ou, em alternativa, por quadro da autarquia devidamente mandatado”.

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Edição de Abril do boletim distrital de Braga

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