terça-feira, 13 de janeiro de 2009

TERRORISTA POÉTICO


Escrevo mas tenho o blog parado. Não sei quanta gente lê aqueles blogues mas sei que é alguma gente. Ontem A. percebeu que estou interessado nela. Ao menos é sincera. A verdade é que os "Ditirambos de Diónisos" me puxaram para cima, apesar dos delírios. Crio, tento fazer a fusão de todas as artes. Sou furacão, sou dinamite, como Nietzsche. TEnho calor. Dispo o casaco. Hoje não neva. Tenho Proudhon para ler. A polícia ocupou a casa dos okupas no marquês. A polícia é uma delícia. A gaja é bonita mas parece enjoada. Dar-te-ei o mundo. Ficarei apenas com uma parte para mim e para os meus para fazermos uns disparates, para partirmos uns vidros, para pintar a manta. Acredito numa revolução artística, numa bomba artística global. Que provoque, que inquiete, que choque, que dê a volta às cabeças. ACredito em Dionisos entre as bacantes embriagadas. É nisso que acredito. Não em qualquer tipo de lucro, dinheiro, mercado ou capital. Sou o homem da liberdade, como o Jim Morrison. E os editores que nunca mais respondem. O que é que querem que eu escreva mais? Sou um terrorista poético, não sou o Bin Laden nem o primeiro-ministro de Israel. Defendo a violência libertária da Grécia. Sou um terrorista poético.

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