sábado, 18 de outubro de 2008
Sabes o que é não ter nada a dizer às pessoas, ter medo que elas nos interpelem? Ainda bem que não estou deprimido. Mas já estive e voltarei a estar, sei-o bem. Tenho de aproveitar bem esta fase. Gozar com esta merda. Olhar para o cu das gajas. Tenho pena de alguns cidadãos comuns. Levantar-se cedo. Trabalho. Casa. Casa. Trabalho. Os lazeres, se os há, impostos. Não, não quero a vossa vida. Não vou embarcar na vossa viagem. "Não passais de um bando de escravos. Deixais que eles vos digam o que fazer e fazeis". Fazeis o que os chefes, o Governo e a polícia vos mandam fazer. "Pegai no vosso companheiro e amai-o", assim falava Jim Morrison. O caos começa a instalar-se. Não quero saber da razão, da normalidade, do tem que ser. O discurso do tem que ser é castrador. O discurso do tem que ser é fascista. O discurso do tem que ser é imbecil. Porra. Não tenho que ser. não tenho de aceitar a realidade castradora. Posso mudá-la. Posso revolucioná-la. Mulher, olha para mim! Enfeitiço-te. És minha. Mulher, anda para mim, enfeitiço-te, és minha.
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3 comentários:
enfant terrible...
CSd
Adorei o post... Concordo plenamente!!!
Vivam! O fim não passa do espaço etéreo onde p silêncio não tem fim!
Abraço,
Nuno
http://entreovivo.blogspot.com/
o meu blog n é esse! lol
esse é uma revista muito fixola... de qualquer forma.... aparece!
http://metadesiguais.wordpress.com/
nuno
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