Espero que venhas, meu amigo,
agora que estou frágil
em frente à cerveja e às azeitonas
espero que venhas, meu amigo,
agora que estou vencido
perante a espuma dos dias
espero que venhas, meu amigo,
agora que estou despalavrado
no café deserto
onde a TV se liga à ficha
espero que venhas, meu amigo,
agora que estou sem nada
exceptuando as minhas derrotas
espero que venhas, meu amigo,
agora que me apetece partir tudo
mas as forças falham
espero que venhas, meu amigo,
agora que estás morto
e não me resta nada
nem cavaleiro nem rei
sucumbo à última dentada.
sábado, 21 de julho de 2007
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