quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Um Não ou o Poema da Negação

Um nao ao mercado global que tudo estrangula, que tudo sufoca, que tudo mata. Um nao ao capitalismo global que nos faz passivos, desempregados, famintos, miseraveis, subservientes. Um nao ao lucro e ao culto do lucro. Um nao rotundo do tamanho do mundo.
Um nao aos baroes da finança, aos banqueiros, aos que enchem a pança. Um nao aos governos joguetes do capital, aos heroinomanos do defice, aos senhores feudais, aos mandaretes locais.
Um nao aos vendedores da banha da cobra, aos vendilhoes do templo, aos especuladores profissionais. Um nao a economia de guerra, ao imperialismo, ``a felicidade fabricada. Um nao rotundo do tamanho do mundo.
Um nao as multinacionais, ao homem-mercadoria, a exploraçao. Um nao ao culto da competiçao.
Um nao as panelinhas, as capelinhas e as outras ias que ai vao. Um nao que incomoda. Um nao ao detergente da moda.
Um nao sem meias tintas, sem mediaçoes internacionais. Um nao sem negociaçoes sindicais, sem institucionalizaçoes partidarias, sem comites centrais. Um nao imenso de revolta. Um nao rotundo do tamanho do mundo.

3 comentários:

voz da póvoa disse...

António:

Pedido de autorização para publicação no povoaonline.

Aguardo resposta.

Um abraço

A. Pedro Ribeiro disse...

sempre que quiseres, Tony. Um abraço.

lince disse...

Do melhor que te conheço. Parabéns.