Manifesto Autarquico

O Partido Surrealista Situacionista Libertario apresenta POEMA DE AMOR INOCENTE OU MANIFESTO AUTARQUICO PARA A CIDADE DO PORTO AINDA DEPENDENTE DA APROVAÇAO DO CANDIDATO A CANDIDATO RUI MANUEL AMARAL:

Cus e mamas desfilam na TV-Shop
Os cidadaos cumpridores seacrificam-se a bem do Governo e do pais
Abriu a caça a pornografia na internet
Um funcionario diligente pos os agentes da autoridade ao corrente da ocorrencia

Os dias sao tristes quando estamos fora de palco
A revoluçao nos STCP(1) começa de madrugada
Ja pensaram em sacrificar os gordos para combater o defice?
Abaixo os organismos de cupula
Vivam os orgasmos de copula!
PSD e CDS querem reforço policial nas praias
A gaja que se sentou a minha frente e uma brasa
Secretario de Estado rejeita alarmismos despropositados
Um anarquista vadio que pernoitava num banco de jardim foi acusado de perturbaçao a ordem publica
A gaja olha para o papel quimico e acaricia a coca-cola
O homem do fraque garante a aquisiçao de creditos
O diseur de fraque sauda-me
Morte ao mercado e aos comunicativos residentes!
No termo do curso e conforme o aproveitamento do formando ser-lhe-a atribuido um premio proporcional a nota final do curso.
Os titulos dos jornais sabem a esquizofrenia
A gaja ataca os filetes
"A poesia e um broche"(2)
A gaja olha para a TV
Que se foda o futuro!
O apresentador bovino esvai-se em espasmos
Morte aos sumos!
Viva a pedra na tola!

O gajo com cara de idiota que le Breton abandona o Piolho, acompanhado de um bando de octogenarias
A gaja ataca o alface
A Avenida dos Aliados esta a ser assassinada
"Depois de terem sido consideradas, em vida do seu autor e durante os 100 anos que se seguiram a sua morte, como monstruosas rapsodias da imaginaçao de um criminoso em delirio, as obras do marques de Sade tomaram, nos nossos dias, lugar entre as obras-primas da literatura francesa, tanto pela eloquencia e vivacidade do estilo como pela ousadia e profundidade do pensamento"(3).
O Presidente da Camara masturba-se no Tunel de Ceuta
A gaja olha
A gaja sorri
A gaja dança
A gaja parte
e fica no poema.

Porto, Piolho, 15.7.2005

(1)- Serviço de Transportes Colectivos do Porto.
(2)- Andre Breton/Paul Eluard.
(3)- Gilbert Lely.