Um programa revolucionário não se esgota em eleitoralismos, apenas vê as eleições como mais uma forma de passar a sua mensagem. Um programa revolucionário não se esgota numa dimensão política ou económica. Tem de atender a uma dimensão poética e pessoal, onde a liberdade e a consciência individuais precedem a liberdade e a consciência colectivas. Fazer a revolução é também provocar, agitar as consciências. É juntar à crítica marxista do capitalismo a crítica de todas as formas de hierarquia, autoridade e dominação que vem dos anarquistas e de Nietzsche. É entender a poesia, a criação como transformação permanente da realidade.
Ao revolucionário que não pactua com os poderes e prefere continuar a revolução noutras paragens de Che Guevara junta-se o provocador, o rebelde do quotidiano que se manifesta de forma criadora, artística, poética.
sábado, 30 de abril de 2005
domingo, 24 de abril de 2005
A REVOLUÇÃO E A LOUCURA
Actos tresloucados? Disparates? O meu conceito de revolução não se restringe ao racionalismo e à rigidez marxista. Actividades aparentemente gratuitas, sem significado, como pintar graffities, partir vidros, apedrejar Mc Donald's ou outros símbolos do consumismo e do capitalismo, simples provocações podem ser profundamente revolucionárias, tal como determinadas performances artísticas, poéticas ou musicais.
A revolta tem de ter uma dose de loucura. Não pode ser somente razão, planificação. Daí a vertente morrisoniana/nietzscheana. Daí a poética da liberdade, do próprio desespero.
Outro aspecto que me aproxima do anarquismo é a questão do individuo. Se bem que acredite na acção revolucionária colectiva, rejeito categoricamente o papel avassalador e exclusivo do colectivo. Acções individuais ou de pequenos grupos podem ter um importante papel vanguardista.
António Pedro Ribeiro.
A revolta tem de ter uma dose de loucura. Não pode ser somente razão, planificação. Daí a vertente morrisoniana/nietzscheana. Daí a poética da liberdade, do próprio desespero.
Outro aspecto que me aproxima do anarquismo é a questão do individuo. Se bem que acredite na acção revolucionária colectiva, rejeito categoricamente o papel avassalador e exclusivo do colectivo. Acções individuais ou de pequenos grupos podem ter um importante papel vanguardista.
António Pedro Ribeiro.
sexta-feira, 22 de abril de 2005
Para o Papa Ratzinger e seguidores
Antes não haja Deus, antes forjar o destino a nosso gosto, antes ser louco, antes sermos nós próprios Deus!"
(Niezsche, "Assim Falava Zaratustra")
(Niezsche, "Assim Falava Zaratustra")
Trip na Arcada
Declaramos o nosso direito a ser homens na terra, seres humanos, respeitados como seres humanos, com os direitos que um ser humano tem nesta sociedade, nesta Terra, neste dia. Por todos os meios que forem necessários.
MALCOLM X
MALCOLM X
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