sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
FÁTIMA LOPES, BRAGA E OS DOORS
Dia dos Doors. Agora até as telenovelas passam Doors. Sinais dos tempos. Tempos de apocalipse mas também de iluminação. De redenção dos pecados. De idas à missa. Em Braga, Sempre Braga. E eu a subir. A ganhar forças. A procurar as moças. A Fátima Lopes. Quero-a nua. Quero-a na cama. Agora é tudo meu. TUDO MEU. Sou um semi-deus. Rei destas terras. Farto-me de ouvir propaganda, macacos, macacas e imbecis. O ouvido até dói. Não tanto como no dia 1, claro. Anjo em chamas, como te chamas? Quero as boazonas da TV. Fora com o colesterol! Não quero ouvir falar do colesterol! Conversa de velhas. Não gozes, Pedro. Podes cair. Também tu. Tu bem sabes. Provaste desse veneno na passagem de ano. Jesus salvou-te. Contudo, não és bem como ele. És mais como o Jim, como o Mário de Sá-Carneiro. Tens a tua loucura. A tua divina loucura. Ai, coração! Agora falam em cardiologia. Bate, bate, coração. Não bebas whisky hoje, Pedro. Não bebas whisky. Apesar de ser dia dos Doors. Não bebas, Pedro. Bebe apenas cerveja. Pouca cerveja. Não abuses. Escuta o bom doutor. Ó Fátima, não me fales de doenças. Fatinha, não me ponhas doente. Eu amo-te. Eu perdoo-te. Eu não digo mais mal de ti. Eu dou-te filhos. Uma carrada de filhos. Eu não sou padre, eu sou de Zaratustra. Eu sou de Morrison, eu sou de Jesus.
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