quinta-feira, 9 de março de 2017
O DECLÍNIO DOS IDEAIS UTÓPICOS
No mundo actual, as ideias utópicas, as ideias de um mundo para todos onde os recursos naturais e outros não são só pertença de uma ou duas gerações mas também das gerações vindouras são claramente minoritárias em favor de políticas governamentais que se preocupam apenas com o equilíbrio orçamental e com outros assuntos financeiros. A ideia de fé no futuro sobrevive somente nos campos científico e tecnológico, tendo-se relegado as utopias políticas, sociais ou artísticas para um plano muito secundário. Mesmo a noção de humanidade como espécie que deveria usufruir, na sua generalidade, da vida, da liberdade e da felicidade se tem perdido em relação aos séculos XVIII, XIX e XX. Além do mais, verifica-se um recrudescimento dos projectos fascistas, racistas e de extrema-direita que ameaçam tomar o poder em países como a França e a Holanda- e já o fizeram com Trump nos EUA- precisamente devido à prevalência de uma sociedade capitalista sem valores nem ideais, unicamente preocupada com o económico-financeiro e que tanto os partidos ditos socialistas ou sociais-democratas como os de direita têm representado. Urge lutar nas ruas e dar a conhecer os grandes pensadores e os grandes artistas de modo a inverter a tendência, de modo a fazer triunfar os grandes ideais utópicos e a ideia de humanidade como um todo de que todos fazemos parte como cidadãos do mundo e do universo.
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