sábado, 4 de julho de 2015

FILÓSOFO

Queria ser realmente um filósofo. Como Sócrates, como Platão, como Nietzsche. Mas ainda não tenho arcaboiço para tal. Ainda tenho que ler muitos livros e estudá-los. O que é facto é que agora disponho de tempo. Sim, conquistei o meu tempo e a minha liberdade. Este fim de semana em Vila Verde tive conversas fantásticas, conversas que me abriram a mente. Gerou-se o tal banquete permanente. Ainda assim sinto que há pessoas que estão muito longe de mim, que não me compreendem. Hádias em que me custa a despertar, a entrar no filme. Mas depois entro e não largo. Sobretudo se vou de copo em copo. A vida deveria ser isso: um grande banquete onde se discutisse, onde se dissesse poesia, onde se tocasse e cantasse, onde se dançasse, onde se performeassem as artes e, claro, onde houvesse momentos de recolhimento dedicados ao estudo. Nada mais. E não este tédio, estes sacrifícios que nos impõem. Sim, tanto mediatismo, tanta sofreguidão para quê? Regressemos à filosofia.

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