quarta-feira, 6 de maio de 2015
O DEUS-DINHEIRO
Eis o que significa venerar o deus-dinheiro, segundo George Orwell. Arranjar uma ocupação estável, triunfar, vender a alma por uma moradia. Converter-se no dócil cidadão que chega a casa às 8 para comer empadão com carne e ligar a televisão. A maioria dos empregados é do tipo duro, americano e empreendedor- o tipo para o qual nada no mundo é sagrado, excepto o dinheiro. O dinheiro comanda tudo, divide os homens, divide-os em classes. Nunca uma sociedade adulou tanto o dinheiro. Não é justo que um homem pise a Terra para viver na miséria. Não é justo ver esses ladrões nadar em milhões. Temos o poder do pensamento, da ideia, de compreender o mundo, não é justo que estejamos aqui a contar os trocos. Nem temos que levar uma vida estúpida. Porque a vida é celebração, festa e também busca da sabedoria. Não queremos ser escravos do dinheiro, nem do que quer que seja. O dinheiro é o contrário do amor.
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