sábado, 4 de maio de 2013
O MUNDO É NOSSO
O mundo é nosso, o mundo é gratuito. Não temos de pagar nada por ele. Por isso, segundo Nietzsche, só a arte é capaz de o apreender. Daí que façamos arte, daí que interpretemos o mundo. Daí que sejamos crianças, "inocência e esquecimento, um jogo, uma roda que rola sobre si mesma, um primeiro movimento, o dom sagrado de dizer sim". Sim, solitários, dizemos sim à terra e ao mundo. É na imensa solidão que criamos, que estamos à mesa, que proclamamos a gratuitidade do mundo. O dinheiro e o capitalismo têm que desaparecer da face da terra para que o homem seja homem. O dinheiro e o capitalismo matam o homem. Permaneçamos fiéis à terra, que nos ama. Brindemos, pois, à vida
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