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O amor, a imaginação poética opõe-se ao calculismo do burguês, segundo Rousseau que, tal como Platão, tenta recapturar a poesia do mundo. Daí que a verdadeira poesia seja banida do quotidiano capitalista. "A terra não está já povoada de espíritos e nada apoia mais as aspirações humanas. Os homens só podem afectar-se uns aos outros pela força ou por motivos de lucro", diz Allan Bloom. É ao amor e à poesia que compete mudar o mundo. E também à liberdade. Já o diziam os surrealistas. Não escutemos mais as patranhas da economia, a economia tem destruído o homem.
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