sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O POETA DADÁ


O poeta entra no Piolho
o café sabe-lhe bem
o poeta não tem limites
faz macaquices
caretas
salta à frente do Adriano
o poeta é louco
sai-lhe agora o nariz
e um pé
ainda assim dança
o poeta é dadá
sai para a rua
celebra à chuva
come as mesas
e as cadeiras
o poeta está gagá
come agora a televisão
e o fado que dá
o poeta é aquele que há
o poeta dadá.

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