sexta-feira, 28 de outubro de 2011

OS MACACOS E O HOMEM LIVRE


O homem caminha para o sub-homem, para a barbárie. O sub-homem reduz-se à economia. Os gritos dos indignados ultrapassam a economia. Questionam o poder financeiro, o dinheiro que vai para os bancos, para os mercados. Questionam desde o coração do império, desde a América. O império está à beira do colapso. Que legitimidade para falar têm estes lacaios do poder financeiro? Quem são Obama, Merkel, Sarkozy? Sub-homens, sub-mulheres, macacos. Envenenam o nosso raciocínio. Envenenam as nossas vidas. Tal como os comentaristas do regime, pagos pelo regime para sustentar intelectualmente o regime. Tal como a propaganda televisiva, via informação, via entretenimento. Querem que nos tornemos macacos iguais a eles. Os macacos que servem e os que são servidos. A barbárie a que estamos a chegar. É preciso que o homem se erga, que atinja o super-homem. Dono de si mesmo, criador, sem Estados nem chefes, acima dos mercados e da economia. Livre. Absolutamente livre. Senhor sem escravos.

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