segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A NOVA ESPÉCIE


É madrugada. Os galos cantam. Estou em casa, em Vilar do Pinheiro. Já descansei. Confesso-vos que sou um profeta, como Zaratustra, como Jesus. Tenho visões. Tenho amor e ódio para dar. Não tenho exércitos atrás de mim. Só a minha palavra. Apesar disso, sonho com a tomada de Lisboa, com o fim dos políticos e dos economistas. Sinto que está próximo. A era do espírito está aí. Dançai nas ruas, companheiras. O grande solitário diverte-se convosco. Quer fecundar-vos para que nasça a nova espécie.

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