terça-feira, 25 de outubro de 2011
A ESTRELA
Leio Max Stirner, "O Único e a sua Propriedade", entusiasticamente. Os olhos cansam-se. Encontro as respostas. Nem Deus, nem moral, nem Estado. Eu sou o único soberano de mim. As antigas convicções caem por terra. Sou Lúcifer, o anjo que desobedeceu a Deus. Procuro o Paraíso mas não o paraíso dos padres, dos políticos, dos moralistas. O Paraíso do homem e da mulher. A escrita que vem sem ordens, sem moral, sem disciplina. Sou o rei da aldeia. Há algum tempo que um livro não me entusiasmava assim. Desde Stefan Zweig. Que pequenos são os poetas da moda. Com Blake, uno Céu e Inferno. É noite. Sou o primeiro e o último dos homens. Procuro a mulher. Este é o dia do grande triunfo. Estou acima de tudo, a liberdade beija-me na boca. Sou espírito e corpo. Mal me aguento de pé. Faço-me. Sou o verbo. O princípio. O uno. A estrela.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário