quinta-feira, 7 de abril de 2011

A REVOLUÇÃO MUNDIAL


Contra as máquinas reguladoras, contra a disciplina e o controle, contra os relógios é preciso construir uma nova sociedade, assente na liberdade e na poesia. Contra o cinzentismo, a não vida, os quadrados da política, os postiços, o racionalismo económico, a ditadura do tempo e da norma, a revolução é precisa. Contra a lei do sacrifício, do trabalho imposto, da mais-valia, da acumulação capitalista, é preciso construir uma sociedade assente na criação, no prazer. Contra os fascismos, os senhores da guerra, a intriga, a usura, o meio mundo a lixar outro meio, o "queremos o mundo e exigimo-lo, agora!" de Jim Morrison.
Contra os consumismos, os artificialismos, o tédio quotidiano, as drogas televisivas, opomos a criança sábia, o bailarino, Nietzsche, Che, o Homem Novo! Contra a perpetuação da miséria, contra o luxo, contra o grande capital, contra o imperialismo, contra a ideologia do "status quo", contra a máquina infernal do sistema, o complexo militar-industrial, a Revolução Mundial!

António Pedro Ribeiro

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