quinta-feira, 14 de abril de 2011

OCUPEMOS A PRAÇA


OCUPEMOS A PRAÇA

"Os banqueiros e seus empregados puseram o mundo de pantanas. Economistas reputados e gestores idolatrados roubaram tanto e tão descaradamente que rebentaram com o sistema. (...) Os mentores da "crise" pensam que vai ser possível, no século XXI, impôr um regime sem direitos, liberdades e sobretudo sem salários."
(Artur Queiroz, "A Voz da Póvoa", 6/4/2011)

Os banqueiros e os seus empregados que paguem a dívida. Não devemos nada a ninguém. Não somos os causadores da crise. Reclamamos a vida. Como na Grécia, como na Islândia. Exigimos o mundo, agora! Ocupemos as praças, os bancos, as empresas. O mundo é nosso. O país é nosso. Não deixemos mais que Sócrates, Cavaco e Passos Coelho tomem conta da nossa vida. Não deixemos mais que os mercados nos espetem números nos cornos. A vida é nossa. Não deixemos mais que eles brinquem com a nossa vida. Tomemos o nosso destino nas nossas mãos. Regressemos à origem, ao Paraíso. Nada acima de nós. Entremos nas casas como Jesus, livres, desprendidos. Roubemos-lhes todos os privilégios. Deixemo-los a chapinhar na merda, como eles nos tem deixado a nós. Construamos o novo homem. Sejamos as mães e as parteiras. Dancemos nas barbas deles. Apropriemo-nos daquilo que é nosso, daquilo que nos roubaram. Dancemos. Festejemos livremente. Mostremos que não somos cinzentos nem de plástico como eles. Mostremos-lhes a vida. A verdadeira vida. Não aquela que eles nos vendem, que nos corta os direitos, o pão, a liberdade. Ocupemos a praça.

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