terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
COMUNICADO DO PARTIDO REVOLUCIONÁRIO LIBERTÁRIO
O Partido Revolucionário Libertário (PRL) está em marcha. Agora há que trabalhar na tarefa de trazer um novo mundo ao mundo. Somos uma espécie de pregadores. Essa é a nossa força. Não, desta vez não podemos ficar pela provocação. Há mais militantes. Há pessoas dispostas a colaborar na tarefa. Há que legalizar o anti-partido e dar tudo pela revolução que agora está no Egipto, na Tunísia, na Jordânia, mas que vem para aqui. Não tenho dúvidas. O povo perde poder de compra, salários, prestações sociais. Os combustíveis, os transportes e os bens de primeira necessidade aumentam. Os políticos estão desacreditados. A situação pode tornar-se explosiva. Muita gente já não pode pagar as contas e cai na pobreza. Sócrates e Cavaco são os coveiros do país. Só uma revolução dionisíaca salvará o país e o mundo. Só uma revolução dionisíaca devolverá o homem ao homem. Este é o fim do reino da necessidade e da economia. Este é o reino do homem novo, livre, do super-homem, daquele que cria e ri de si mesmo como Jesus e Zaratustra. Daquele que é insolente e infame. Daquele que acredita e vai até ao fim. Sejamos dignos dessa gigantesca tarefa. Mas sejamos também loucos. Somos o homem sapiens-demens. Somos aquele que renasce e recomeça. Somos os pregadores do novo mundo. Vivamos de acordo com a nossa missão. Sejamos despojados, livres. Não olhemos às riquezas. Entraremos nas casas como Sócrates ou Jesus. Não usaremos dinheiro. Seremos convidados a falar. Mas sentiremos desprezo pelos banqueiros, pelos mercadores, pelos agiotas. Anunciamos o novo homem. O velho homem do mercado está gravemente doente, a morrer. Nada tememos. Dançamos na corda-bamba do devir. Somos poucos mas reconhecemo-nos uns aos outros. Somos filhos do homem que pintava nas cavernas, do homem que criou a magia e a religião. Perseguimos o êxtase e o excesso. Amamos o prazer e a embriaguez. Somos de Dionisos. Amamos a mulher e a criança. Quando elas não se estragam. Não suportamos a castração. Somos da vida exuberante dos sentidos. Somos da celebração. Dançamos com os deuses e os espíritos porque somos nós mesmos deuses e espíritos. Somos loucos. Não prestamos contas a ninguém. Nem sequer fazemos contas. Entrámos em ruptura com esse mundo. Não somos calculistas. Somos do prazer e da embriaguez.
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