quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A REVOLUÇÃO GLOBAL


A REVOLUÇÃO GLOBAL

A revolta prossegue. Agora em Itália, novamente na Grécia. Começa a ser evidente que uma parte da população- estudantes, operários, desempregados, precários- não suporta mais os Berlusconis nem os mercados. É uma revolta que não se contenta com manifestações-passeio nem com negociações sindicais. É uma revolta que não aceita a não-vida dos corruptos, dos charlatães, dos ladrões e que chama os bois pelos nomes. Vivemos, de facto, tempos diferentes. O discurso da moderação perde terreno. Estes são, de novo, tempos revolucionários. Começamos a viver uma revolução global que está para lá do dinheiro e da economia, que está, aliás, contra a economia. Esta é a revolução da raiva. Uma revolução que não aceita o paleio das percentagens, dos bancos, das bolsas, que já não vai na cantiga. Tremei, ó inimigos da vida!

Sem comentários: