domingo, 5 de dezembro de 2010
LAND
Os cronistas do sistema já falam na revolução. O sistema começa a temê-la. É claro que não estamos à espera de maiorias para fazer a revolução. Precisamos de artistas-provocadores e de revolucionários de rua. Até já temos castratofistas como Medina Carreira e outros a nosso favor. Até já se fala na saída do euro. Quanto pior, melhor. As pessoas não vão aguentar tantas perdas de direitos, tanta pobreza. Tudo joga a nosso favor, revolucionários. Agora sim, começa a chegar a nossa hora. Somos nietzscheanos, não vemos os trabalhadores como coitadinhos. Nada há a perder. Há que construir o novo homem. É, sobretudo, uma luta individual mas também colectiva. Precisamos do Bloco e do PCP, apenas isso. Estamos muito para lá deles. Nada temos a perder. EStamos a caminho do "país dos nossos filhos". Acreditamos. Temos uma fé quase religiosa. É isso que nos distingue dos outros. Rimos com as quedas das bolsas e dos mercados. Rimos de nós mesmos. Somos loucos, lunáticos, alucinados, criadores mas também sabemos ser racionais. O país começa a arder. O mundo começa a arder. Dancemos a dança do fim do mundo. Dancemos com Jim Morrison e Henry Miller. Celebremos o caos. Digamos não ao homem direitinho do trabalhinho. Digamos não às normas do estabelecido. Pilhemos os bancos. Celebremos a vida. Dancemos sobre o fogo. ESta é a terra. Este é o reino. O cavaleiro encontrou o Graal. Não mais depressão, minha rainha. VAmos até ao fim. Dança. Vive a noite e o dia. Canta os pássaros da manhã. Isto está mesmo a começar. O capitalismo e os mercados vão cair. This is the land. This is the Kingdom. Não mais mentiras. Afrontemos os cães da polícia. Celebremos Jesus, Buda e Zaratustra. Inundemos as praças. Queimemos o dinheiro, queimemos o mercado. A hora está a chegar. Nunca estivemos tão fortes. Five to one, one to five.
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