segunda-feira, 18 de outubro de 2010

MANIFESTO ANTI-GOVERNO, ANTI-ORÇAMENTO E ANTI-MERCADOS


O Governo não tem que me dizer o que devo fazer. O Governo não tem que dizer que eu devo levar uma vida frugal. A minha vida não está no Orçamento. Não aceito a minha vida reduzida a percentagens e estatísticas. O Governo e o Orçamento não me podem proibir de sair à noite nem de beber copos. Nem o Governo, nem o Orçamento, nem ninguém me podem impedir de escrever, de ter ideias e de olhar para as gajas.
Estou farto dos apelos ao diálogo do Presidente da República. Não sou do Presidente, nem do Governo, nem do Orçamento, nem dos mercados. Recuso-me a dialogar com essa gente. Não confio nessa gente. Aliás, ainda ninguém me explicou quem são os mercados. Os mercados nunca me foram apresentados. Só sei que o Presidente, o Governo, o Orçamento, o PSD, os banqueiros, a Comissão Europeia e o Estados Unidos obedecem aos mercados. Os mercados estão em todo o lado e entram no cérebro das gentes. Estou farto dos mercados! Os mercados e a economia enchem-me de tédio e de morte. Os mercados e o Governo não comandam a minha vida. Os mercados e o Governo não pertencem à vida.

9 comentários:

A disse...

só para dizer que tens aqui grande fã do que escreves e de como o dizes.

A. Pedro Ribeiro disse...

obrigado.

A. Pedro Ribeiro disse...

do coração.

A disse...

obrigado eu, a sério.

Ana disse...

Para me redimir, porque na verdade não se esperava que aparecesses e fosses apanhado fora do contexto da parvoicite aguda que é a caixa de comentários da Vogal (vulgo A...), aceita as minhas desculpas. Não quero mal entendidos, a "macacada" era com a parte da frase "ninguém me pode impedir de escrever, de ter ideias e de olhar para as gajas"... era uma listagem parvalhota das coisas que poderiam impedir uma pessoa de fazer essas cenas, ahahah... se conhecesses o canto da Vogal e os tascos dos seus comparsas, verificarias que a parvoíce e o non sense são o pão nosso de cada dia.

Ainda por cima qd todos nós queremos gritar o mesmo que tu. :)

Certo?....


Se quiseres podes-me cortar os dedos!!! :D

Ana disse...

Vogal, és mesmo graxista... :D

A. Pedro Ribeiro disse...

ah!ah! Vocês são fortes...isto está mesmo a ficar bonito. Não há que pedir desculpa. O que há a fazer é deitar estes gajos abaixo. Mas essa linguagem de cortar à faca tem piada. Hei-de regressar a Vila do Conde, ao Pátio do Ramiro.

A disse...

ahahahahah, oh deus, vani.

apedroribeiro, também eu, um dia.

Ana disse...

Vês, até a vogal já me confunde com deus... :D

Bem, eu juro que não sou assim todos os dias :))

E sim, vamos deitar esses gajos abaixo!