O HOMEM LIVRE
O HOMEM LIVRE
António Pedro Ribeiro
Às vezes perguntam-me o que vou fazer no dia seguinte.
O dia seguinte é, muitas vezes, o dia livre, sem compromissos, sem encontros marcados.
Acordo, almoço, vou até ao café ler e escrever.
A maior parte das vezes não se passa nada de extraordinário, passa uma gaja boa, uma cara bonita, como quiserem,
as beatas falam da vida alheia.
Algumas vezes é mesmo entediante. Mas é meu.
O tempo é meu e só meu. A vida é minha e só minha. Ninguém ma tira.
Não há aqui patrões nem horários.
Não há ninguém em cima de mim a dizer-me o que devo fazer.
Não há nada acima de mim.
Sou livre.
Posso ter só uns trocos no bolso. Mas sou livre.
Absolutamente livre.
Vós não sois.
Sou livre. Sou meu deus e meu senhor.
Sou livre.
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sexta-feira, 30 de abril de 2010
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2 comentários:
Parabéns pela coragem de ser livre!
Leio o que escreves, e admiro.
Revejo-me nessa vontade!
Cumprimentos
Pedro Baptista
PS- Obrigado também pela tarefa de informar! Na imprensa portuguesa nada se soube acerca do massacre no México (nem por haver um morto finlandês... a censura é total!)Soube através do teu blog.
obrigado, meu bom amigo e camarada.
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